A arca de Deus e o sucesso de Israel
            
            
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              utensílios sagrados que nela havia; os sacerdotes e levitas é que os
            
            
              fizeram subir. O rei Salomão, e toda a congregação de Israel, que se
            
            
              reunira a ele, estavam todos diante da arca, sacrificando ovelhas e
            
            
              bois, que de tão numerosos não se podiam contar.”
            
            
              Salomão seguiu o exemplo de seu pai Davi. A cada seis passos
            
            
              ele sacrificava. Com cânticos e música e com grande cerimônia,
            
            
              “puseram os sacerdotes a arca da aliança do Senhor no seu santo
            
            
              lugar, no santuário mais interior do templo, no Santo dos Santos,
            
            
              debaixo das asas dos querubins. Pois os querubins estendiam as asas
            
            
              sobre o lugar da arca e, do alto, cobriam a arca e os varais.”
            
            
              [194]
            
            
              Um muito esplêndido santuário tinha sido feito, de acordo com o
            
            
              modelo mostrado a Moisés no monte e posteriormente apresentado
            
            
              pelo Senhor a Davi. O santuário terrestre era feito à semelhança do
            
            
              celestial. Em adição aos querubins na cobertura da arca, Salomão fez
            
            
              dois outros anjos de tamanho maior, postados em cada lado da arca,
            
            
              representando os anjos celestiais sempre guardando a lei de Deus. É
            
            
              impossível descrever a beleza e o esplendor deste tabernáculo. Ali,
            
            
              como no tabernáculo [do deserto], a sagrada arca foi conduzida em
            
            
              solene e reverente ordem, e colocada no lugar sob as asas dos dois
            
            
              majestosos querubins em pé sobre o solo.
            
            
              O sagrado coro uniu suas vozes com toda espécie de instrumen-
            
            
              tos musicais, em louvor a Deus. Enquanto as vozes, em harmonia
            
            
              com os instrumentos musicais, ressoavam através do templo e eram
            
            
              levadas pelos ares através de Jerusalém, a nuvem da glória de Deus
            
            
              tomava posse da casa, como outrora havia enchido o tabernáculo.
            
            
              “Tendo os sacerdotes saído do santuário, uma nuvem encheu a casa
            
            
              do Senhor, de tal sorte que os sacerdotes não puderam permanecer
            
            
              ali, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória de Deus
            
            
              enchera a casa do Senhor.”
            
            
              O rei Salomão permaneceu sobre uma plataforma de bronze
            
            
              diante do altar e abençoou o povo. Ele então ajoelhou-se, e com as
            
            
              mãos erguidas, pronunciou uma fervorosa e solene oração a Deus
            
            
              enquanto a congregação estava curvada com seus rostos em terra.
            
            
              Depois de Salomão ter terminado sua oração, um fogo miraculoso
            
            
              veio do Céu e consumiu o sacrifício.
            
            
              Por causa dos pecados de Israel a calamidade que Deus disse que
            
            
              deveria vir sobre o templo se Seu povo se separasse dEle, cumprir-se-
            
            
              [195]
            
            
              ia algumas centenas de anos depois de ter sido o templo construído.