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              História da Redenção
            
            
              Sua própria vida era um fardo, e eles estavam crendo no Deus do
            
            
              Céu e adorando-O.
            
            
              Contrastavam então sua condição com a dos egípcios. Estes não
            
            
              criam absolutamente num Deus vivo que tivesse poder para salvar
            
            
              ou destruir. Alguns deles adoravam ídolos, imagens de madeira e
            
            
              pedra, enquanto outros preferiam adorar o Sol, a Lua e as estrelas;
            
            
              e mesmo assim prosperavam e enriqueciam. E alguns dos hebreus
            
            
              raciocinavam que se Deus estivesse acima de todos os deuses, não
            
            
              os deixaria como escravos numa nação idólatra.
            
            
              Os fiéis servos de Deus entendiam que era por causa de sua
            
            
              [115]
            
            
              infidelidade a Deus como um povo, e sua disposição de misturar-se
            
            
              com outras nações, sendo assim levados à idolatria, que o Senhor
            
            
              permitiu que fossem ao Egito. Com firmeza declaravam a seus
            
            
              irmãos que Deus logo os tiraria do Egito e quebraria seu opressivo
            
            
              jugo.
            
            
              Chegara o tempo em que Deus deveria responder às orações de
            
            
              Seu opresso povo, e tirá-lo do Egito com tão poderosas manifesta-
            
            
              ções de Seu poder que os egípcios seriam compelidos a reconhecer
            
            
              que o Deus dos hebreus, de quem zombavam, estava acima de to-
            
            
              dos os deuses. Iria agora puni-los por sua idolatria e sua arrogante
            
            
              jactância das mercês concedidas a eles por seus insensíveis deuses.
            
            
              Deus glorificaria Seu próprio nome, para que outras nações ouvis-
            
            
              sem do Seu poder e tremessem ante Seus poderosos atos, e para
            
            
              que Seu povo, testemunhando suas miraculosas obras, se volvesse
            
            
              inteiramente da sua idolatria para render-Lhe adoração pura.
            
            
              No livramento de Israel do Egito, Deus claramente mostrou
            
            
              Sua evidente misericórdia a Seu povo diante de todos os egípcios.
            
            
              Deus achou conveniente executar Seus juízos sobre Faraó, para que
            
            
              ele soubesse por amarga experiência, desde que doutra sorte não
            
            
              seria convencido, que Seu poder era superior a todos os outros. A
            
            
              fim de que Seu nome fosse notório através de toda a Terra, daria
            
            
              prova exemplar e demonstrativa de Seu divino poder e justiça a
            
            
              todas as nações. Era desígnio de Deus que estas exibições de poder
            
            
              fortificassem a fé de Seu povo, para que sua posteridade adorasse
            
            
              firmemente somente Aquele que tinha realizado misericordiosas
            
            
              maravilhas em seu favor.
            
            
              Moisés declarou a Faraó, depois que este exigiu que o povo
            
            
              fizesse tijolos sem palha, que Deus, a quem ele pretendia não co-