Página 185 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Princípios gerais que regem a remuneração do obreiro
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esse tempo fazendo alguma coisa, e darei tudo quanto ganhar para o
avançamento da obra de Deus. Não serei considerado indolente.”
Quando um homem ama a Deus acima de tudo o mais, e a seu
próximo como a si mesmo, não indagará se aquilo que ele pode fazer
trará muito ou pouco lucro. Fará o trabalho, e aceitará o pagamento
oferecido. Não dará o exemplo de recusar a tarefa porque não pode
receber por ela salário tão alto quanto pensa que merece.
O Senhor julga o caráter de um homem pelos princípios que lhe
inspiram os atos no trato com seus semelhantes. Se nas transações
comuns de negócios seus princípios são falhos, os mesmos serão
introduzidos em seu serviço espiritual para Deus. Os fios são en-
tretecidos em toda a sua vida religiosa. Caso possuais demasiada
dignidade para trabalhar para vós mesmos por pequena remunera-
ção, então trabalhai para o Mestre; dai o lucro ao tesouro do Senhor.
Fazei a Deus uma oferta de gratidão por vos poupar a vida. Não
fiqueis, porém, de modo algum ociosos. —
Manuscrito 156, 1897
.
Pagamento em harmonia com o trabalho
Os caminhos do Senhor são justos e equitativos. Os obreiros das
escolas devem receber segundo as horas que trabalham aí em honesto
e árduo labor. Não deve ser feita injustiça a nenhum obreiro. Se um
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homem ou uma mulher da à escola tempo integral, deve receber da
escola em harmonia com o tempo que a escola dele recebe. Se uma
pessoa dedica mente, serviço e energias a levar as responsabilidades,
deve receber segundo o valor que dá à escola. Devem manter-se
justiça e verdade, não somente pelo bem atual e futuro da instituição,
mas pelo nosso próprio benefício individual em justiça. O Senhor
não será participante da mínima injustiça. —
Manuscrito 69, 1898
.
O privilégio de trabalhar e os salários
Os que pensam mais em seu ganho do que no privilégio de ser
honrado como servo do Senhor, que empreendem seu trabalho no
espírito de quem se congratula consigo mesmo por receber paga-
mento, não põem muita abnegação e espírito de sacrifício em sua
obra. Os últimos homens assalariados creram na palavra do pai de
família: “Recebereis o que for justo.”
Mateus 20:7
. Sabiam que