Princípios gerais que regem a remuneração do obreiro
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que se acham fora, no campo, estão realizando uma obra tão es-
sencial como a que eu estou fazendo. Preciso fazer tudo ao meu
alcance para ajudá-los. São os recursos de Deus que estou mane-
jando, e farei como Cristo havia de fazer em meu lugar. Não gastarei
dinheiro com luxos. Lembrar-me-ei dos obreiros do Senhor nos
campos missionários. Eles têm mais necessidade de meios do que
eu. Em seu trabalho, eles entram em contato com muita pobreza
e aflição. Precisam alimentar os famintos e vestir os nus. Preciso
limitar meus gastos, para que partilhe de seu trabalho de amor.” —
Special Testimonies, Serie B, 19:19, 20
.
Apelo em favor da igualdade
Haja mais igualdade entre nós. Há demasiada avidez de recom-
pensa. Fazem-se estimativas egoístas do trabalho feito. Homem
algum receba ordenado tão alto porque ele supõe possuir aptidão
para efetuar determinada obra, colocando assim a obra feita para
Deus e para o avançamento de Sua causa em base mercenária. A
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quem muito for dado, muito dele será requerido. Indaguem de si
mesmos aqueles que argumentam deverem receber grandes pagas
em virtude de sua capacidade e dons particulares: “De quem são os
talentos com que estou negociando? Tenho eu usado esses talentos
de tal maneira que traga a maior glória a Deus? Tenho eu dobrado os
talentos a mim emprestados?” O emprego consagrado dos mesmos
traria um dividendo à causa de Deus. Todos os nossos talentos a
Deus pertencem, e tanto o capital como os juros terão um dia de
ser-Lhe devolvidos.
Se aqueles que estiveram ligados com a obra de Deus por mui-
tos anos considerassem cuidadosamente quanto dano causaram à
vinha do Senhor por atos desavisados, por se apartarem dos retos
princípios e desviarem meios da causa de Deus mediante o usarem
sua influência para levarem outros a caminhos torcidos, em vez
de buscarem com avidez mais elevados ganhos, humilhar-se-iam
a si mesmos diante de Deus com um arrependimento de que não
se necessitariam arrepender. Dirijam-se a si mesmos a pergunta:
“‘Quanto deves a meu Senhor?’
Lucas 16:5
. Que contas prestarei
pelo talento mal empregado, por seguir minha própria imaginação
não santificada? Que poderei fazer para apagar os maus resultados