Página 194 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Capítulo 21 — Obreiros de nossas instituições
Conseguir o melhor de todos os talentos
De quando em quando tenho-me sentido impelida pelo Espí-
rito do Senhor a apresentar um testemunho aos nossos irmãos, a
respeito da necessidade de conseguir o melhor de todos os talentos
para trabalhar em nossas várias instituições e nos numerosos outros
departamentos de nossa causa. Os que assim se unem à obra devem
ser homens preparados, homens a quem Deus possa ensinar e possa
honrar com sabedoria e entendimento, como fez com Daniel. Devem
ser homens que pensem, homens que tenham o beneplácito de Deus,
e que estejam a progredir constantemente na santidade, na dignidade
moral, e na excelência do serviço que prestam. Se são homens que
se desenvolvem, se possuem mente que raciocine, e inteligência
santificada, se escutam à voz de Deus e buscam apanhar todo raio
de luz do Céu, hão de, como o Sol, seguir um curso sem desvios, e
crescerão em sabedoria e em favor para com Deus. ...
Os que são postos em posições de liderança em relação com nos-
sas instituições devem ser homens que possuam suficiente largueza
de espírito para respeitar os de intelecto culto, e que os recompensem
proporcionalmente às responsabilidades que mantêm. Certo, os que
se empenham na obra do Senhor não o devem fazer meramente pelo
salário que recebem, mas para honrar a Deus, promover Sua causa,
e alcançar riquezas imperecíveis. Ao mesmo tempo não devemos
esperar que os que são capazes de assumir um trabalho que exija
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reflexão e esforço penoso, e de fazê-lo com exatidão e de modo
completo, não devam receber maior compensação do que o obreiro
menos hábil. Deve-se dar ao talento a justa estima. Os que não sa-
bem apreciar o trabalho fiel e a habilidade mental não devem ocupar
a posição de gerentes de nossas instituições, pois sua influência
tenderá a estorvar a obra, a erguer barreiras ao seu progresso e a
rebaixá-la a um nível inferior.
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