Declarações acerca do uso de drogas
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nas mãos de muitos elas são danosas à propriedade do Senhor. —
Carta 3, 1884
. (Aos obreiros do Sanatório de Santa Helena).
Abandonar quase inteiramente
— Nossas instituições são es-
tabelecidas para que os doentes sejam tratados por métodos naturais,
rejeitando quase inteiramente o uso de drogas. ... Terrível prestação
de contas a Deus haverá para os homens que tão pouca consideração
têm para com a vida humana, que tratam o corpo tão desapiedada-
mente ministrando-lhe suas drogas. ... Não somos escusáveis se por
ignorância destruirmos o edifício de Deus por ingerir drogas vene-
nosas sob variedade de nomes que não compreendemos. É nosso
dever recusar tais prescrições.
Desejamos construir um sanatório em que se curem as molés-
tias pelas providências da própria Natureza, e onde o povo seja
ensinado na maneira de se tratarem a si mesmos quando doentes;
onde aprendam a comer com temperança das comidas saudáveis, e
sejam educados a recusar todos os narcóticos — chá, café, vinhos
fermentados, e estimulantes de toda espécie — e a rejeitar carne de
cadáveres de animais. —
Temperança, 88, 89
; (Manuscrito Geral,
1896.)
O ideal — deixar afinal de ministrar drogas
— Quando com-
preenderdes a filosofia em seu mais verdadeiro sentido, vossas re-
ceitas de drogas serão muito menores, e finalmente deixareis por
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completo de distribuir drogas. O médico que pratica a medicação
por drogas, mostra que não compreende a delicada maquinaria do
organismo humano. Está introduzindo no organismo uma semente
que jamais perderá suas propriedades destruidoras, ao longo de toda
a vida. Digo-vos isto porque não me atrevo a calar-me. Cristo pagou
muitíssimo pela redenção do homem para que o corpo deste seja
assim tão cruelmente tratado como tem sido pela medicação com
drogas.
Anos atrás o Senhor me revelou que se devem estabelecer ins-
tituições para tratamento de doentes, sem drogas. O homem é pro-
priedade de Deus, e a ruína a que se tem votado a habitação viva,
os sofrimentos causados pelas sementes da morte disseminadas no
organismo humano, são uma ofensa a Deus. —
Medicina e Salvação,
229
; (A um médico dirigente e sua esposa.)