Página 287 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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O uso de remédios
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Todas estas coisas nos ensinam que devemos ser muito cuidado-
sos para não acolhermos idéias e impressões radicais. Vossas idéias
acerca da medicação por drogas, devo respeitar; mas mesmo nisso
deveis nem sempre revelar aos pacientes que desprezais inteiramente
as drogas, até que eles compreendam bem o assunto. Muitas vezes
assumis atitudes em que prejudicais vossa influência e a ninguém
fazeis bem algum, expressando todas as vossas convicções. Deste
modo vos separais do povo. Deveis modificar vossos fortes precon-
ceitos. —
Carta 182, 1899
. (A um obreiro num campo além-mar).
Remédios de Deus
— Existem muitos meios de praticar a arte
de curar, mas só existe um meio que o Céu aprova. Os remédios de
Deus são os simples agentes da Natureza que não sobrecarreguem
nem debilitem o organismo por causa de suas propriedades enérgicas.
O ar e a água puros, o asseio, o regime alimentar apropriado, a pureza
de vida, e a firme confiança em Deus são remédios por cuja falta
milhares estão a perecer; entretanto esses remédios estão caindo de
moda porque seu emprego inteligente requer trabalho que o povo
não aprecia. O ar puro, exercício, água pura e ambientes limpos e
aprazíveis estão ao alcance de todos, com pequena despesa; mas
as drogas são caras, tanto pelo desembolso de meios como pelos
efeitos produzidos no organismo. —
Testimonies for the Church
5:443 (1885)
.
Usai os remédios mais simples
— A Natureza necessitará de
alguma assistência para pôr as coisas em seu devido lugar, e esta
assistência pode encontrar-se nos remédios mais simples, especi-
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almente aqueles que a própria Natureza provê: ar puro, e com o
precioso conhecimento de como respirar; água pura, com o conheci-
mento de como aplicá-la; abundância de luz solar em cada cômodo
da casa, se possível, e com o conhecimento inteligente de que van-
tagens se podem tirar de seu uso. Todos esses são poderosos em
sua eficiência, e os pacientes que tiverem o conhecimento de como
comer e vestir-se de modo saudável, podem viver para o conforto,
a paz e a saúde, e não serão induzidos a pôr em seus lábios drogas
que, em lugar de ajudar a Natureza, paralisa suas faculdades. Se
os enfermos e sofredores fizerem apenas o melhor que sabem com
relação a viver os princípios da reforma de saúde perseverantemente,
em nove casos de cada dez ficarão livres de seus males. —
Medicina
e Salvação, 223, 224
;
Manuscrito 22, 1887
.