Página 38 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Capítulo 3 — A doutrina da “carne santa”
[
Um ensino fanático denominado por seus defensores “A Dou-
trina da Carne Santa” foi iniciado em 1900 em Indiana, arrastando o
presidente da associação e vários obreiros. Pretendendo que quando
Cristo passou pela angústia do Getsêmani obteve carne santa como
Adão possuía antes da queda, essa teoria alegava que aqueles que
seguem o Salvador precisam também adquirir o mesmo estado de
inocência física como preparo essencial para trasladação. Relatam
testemunhas oculares que, em seus serviços religiosos os fanáticos
desenvolviam alto grau de excitação mediante o uso de instrumentos
de música — órgãos, flautas, violinos, tamboris, buzinas, e mesmo
um grande tambor baixo. Buscavam demonstração física, e excla-
mavam e oravam e cantavam até que alguém na congregação caísse,
prostrado e inconsciente, do assento. Um ou dois homens andando
acima e abaixo da ala para esse fim, arrastava a pessoa caída para
cima do púlpito. Então uma dúzia de indivíduos se reunia ao redor do
corpo prostrado, alguns cantando, outros clamando, e alguns orando,
todos ao mesmo tempo. Quando a pessoa tornava a si, era contado
como entre os que haviam passado pela experiência do Getsêmani,
haviam obtido carne santa, e tinham fé para trasladação. Daí em
diante, era afirmado, ele não podia pecar e nunca havia de morrer.
Os Pastores Haskell e A. J. Breed, dois de nossos destacados minis-
tros denominacionais, foram enviados à reunião campal realizada
em Muncie, Indiana, de 13 a 23 de Setembro de 1900, a fim de
enfrentar esse fanatismo. Esses acontecimentos foram revelados à
Sr. White enquanto ela se encontrava na Austrália em Janeiro de
1900, e ela deu testemunho de advertência e reprovação contra isto,
como vemos nas duas mensagens a seguir. — Compiladores
]
Uma repetição do antigo fanatismo
[
Declaração lida pela Sr. E. G. White perante os ministros na
assembléia da Associação Geral, em 17 de Abril de 1901.
]
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