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Obreiros Evangélicos
da santidade da obra, tal como um carro sob os molhos. Agora, eis
o tempo de fazer os mais fervorosos esforços para vencer os senti-
mentos naturais do coração carnal. —
Testemunhos Seletos 1:399,
400
.
* * * * *
Quando um ministro que apresenta a solene mensagem de ad-
vertência ao mundo, recebe as hospitaleiras gentilezas de amigos e
irmãos, negligencia os deveres de pastor do rebanho, e é descuidoso
em seu exemplo e conduta, entretendo com os jovens fúteis con-
versações, gracejos e pilhérias, e relatando anedotas humorísticas
para despertar o riso, ele é indigno de ser ministro do evangelho,
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e necessita converter-se antes de lhe ser confiado o cuidado das
ovelhas e cordeiros. Os ministros que são negligentes quanto aos
deveres que competem a um fiel pastor, dão provas de que não se en-
contram santificados pelas verdades que apresentam a outros, e não
devem ser mantidos como obreiros na vinha do Senhor, enquanto
não tiverem elevado sentimento da santidade da obra do ministro. —
Testimonies for the Church 3:233
.
* * * * *
O ministro de Cristo deve ser homem de oração, homem de
piedade; alegre, mas nunca vulgar e rude, gracejador ou frívolo.
O espírito de frivolidade pode-se harmonizar com a profissão de
palhaço e ator, mas se acha inteiramente abaixo da dignidade do
homem que é escolhido para interpor-se entre os vivos e os mortos,
e ser um porta-voz de Deus.
* * * * *
O mistério da piedade, desvendado à mente do ministro de Cristo,
elevá-lo-á acima dos gozos terrestres e sensuais. Ele será partici-
pante da natureza divina, havendo escapado da corrupção que, pela
concupiscência, há no mundo. A comunicação estabelecida entre
Deus e a sua alma torná-lo-á fecundo no conhecimento da vontade
de Deus, e desvendarlhe-á tesouros de assuntos práticos que po-
derá apresentar ao povo, os quais não produzirão leviandades nem