Página 205 - Obreiros Evang

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Oração pelos doentes
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A atitude coerente é expor nossos desejos a nosso todosábio Pai
celeste e então, em perfeita segurança, tudo dEle confiar. Sabemos
que Deus nos ouve se pedimos em harmonia com a Sua vontade.
Mas insistir em nossas petições sem um espírito submisso, não é
correto; nossas orações devem tomar a forma, não de uma ordem,
mas de uma intercessão.
Casos há em que o Senhor opera decididamente por Seu divino
poder na restauração da saúde. Mas nem todos os doentes são sara-
dos. Muitos são postos a dormir em Jesus. João, na ilha de Patmos,
foi mandado escrever: “Bem-aventurados os mortos que desde agora
morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus
trabalhos e as suas obras os sigam.”
Apocalipse 14:13
. Vemos por aí
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que, se as pessoas não forem restituídas à saúde, não devem ser por
isso, consideradas como faltas de fé.
Todos nós desejamos respostas imediatas e diretas às nossas
orações, e somos tentados a ficar desanimados quando a resposta
é retardada ou vem por uma maneira que não esperávamos. Mas
Deus é demasiado sábio e bom para atender nossas petições sempre
justamente ao tempo e pela maneira que desejamos. Ele fará mais e
melhor por nós do que realizar sempre os nossos desejos. E como
podemos confiar em Sua sabedoria e Seu amor, não devemos pedir
que nos conceda a nossa vontade, mas buscar identificar-nos com
Seu desígnio, e cumpri-lo. Nossos desejos e interesses devem-se
fundir com Sua vontade.
Estas experiências que provam a fé são para nosso bem. Por
elas se manifesta se nossa fé é verdadeira e sincera, repousando
unicamente na palavra de Deus, ou se depende de circunstâncias,
sendo incerta e instável. A fé é revigorada pelo exercício. Devemos
permitir que a paciência tenha sua obra perfeita, lembrando-nos de
que há preciosas promessas nas Escrituras para aqueles que esperam
no Senhor.
Nem todos compreendem esses princípios. Muitos dos que bus-
cam as restauradoras mercês do Senhor, pensam que devem ter uma
resposta direta e imediata a suas orações, ou se não sua fé é falha.
Por esta razão os que estão enfraquecidos pela moléstia precisam ser
sabiamente aconselhados, para que procedam prudentemente. Eles
não devem desatender ao seu dever para com os amigos que lhes
sobreviverem, nem negligenciar o emprego dos agentes naturais.