Página 211 - Obreiros Evang

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O sustento do evangelho
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servir-se dele numa emergência, nem usá-lo segundo lhes pareça
justo, mesmo no que possam considerar como obra do Senhor.
O pastor deve por preceito e exemplo, ensinar o povo a considerar
o dízimo como sagrado. Não deve pensar que o pode reter e aplicar
conforme o seu próprio juízo, por ser pastor. Não lhe pertence. Ele,
pastor, não tem a liberdade de separar para si o que pense pertencer-
lhe. Não deve apoiar qualquer plano para desviar de seu legítimo
emprego os dízimos e ofertas dedicados a Deus. Eles devem ser
postos em Seu tesouro, e mantidos sagrados para o serviço dEle, de
acordo com o que designou.
Deus deseja que todos os Seus mordomos sejam exatos no seguir
os planos divinos. Eles não devem alterar os mesmos para praticar
alguns atos de caridade, ou dar algum donativo ou oferta quando e
como eles, os agentes humanos, acharem oportuno. É um lamen-
tável método da parte dos homens, procurarem melhorar os planos
de Deus, inventando expedientes, tirando uma média de seus bons
impulsos, contrapondo-os às reivindicações divinas. Deus requer de
todos que ponham sua influência do lado de Seu próprio plano. Ele
o tornou conhecido; e todos quantos quiserem cooperar com Ele,
têm de levar avante este plano, em vez de ousar tentar melhorá-lo.
[226]
O Senhor instruiu a Moisés quanto a Israel: “Tu pois ordenarás
aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido para
o candeeiro; para fazer arder as lâmpadas continuamente.”
Êxodo
27:20
. Isso devia ser uma oferta contínua, para que a casa de Deus
fosse devidamente provida do que era necessário para Seu serviço.
Seu povo de hoje precisa lembrar que a casa de culto é propriedade
do Senhor, e que deve ser escrupulosamente cuidada. Mas o fundo
para essa obra não deve provir do dízimo.
Uma mensagem muito clara, definida, me foi dada para nosso
povo. É-me ordenado dizer-lhes que estão cometendo um erro em
aplicar os dízimos a vários fins, os quais, embora bons em si mesmos,
não são aquilo em que o Senhor disse que o dízimo deve ser aplicado.
Os que assim o empregam, estão-se afastando do plano de Deus. Ele
os julgará por essas coisas.
Um raciocina que o dízimo pode ser aplicado para fins escolares.
Outros argumentam ainda que os colportores devem ser sustentados
com o dízimo. Comete-se grande erro quando se retira o dízimo do
fim em que deve ser empregado — o sustento dos ministros. Deveria