Página 277 - Obreiros Evang

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O perigo de rejeitar a luz
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Tem-me sido mostrado que muitos dos que professam a verdade
presente, não sabem o que crêem. Não compreendem as provas de
sua fé. Não apreciam devidamente a obra para este tempo. Quando
chegar o tempo de angústia, e ao examinarem a posição em que
se encontram, homens que agora pregam a outros, verificarão que
há muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfa-
tória. Até que fossem assim provados, desconheciam sua grande
ignorância.
E há muitos na igreja que contam por certo que compreendem
aquilo em que crêem, mas que até surgir uma discussão, ignoram
sua fraqueza. Quando separados dos da mesma fé, e forçados a estar
sozinhos e expor por si mesmos sua crença, ficarão surpreendidos de
ver quão confusas são suas idéias do que têm aceito como verdade.
É certo que tem havido entre nós um afastamento do Deus vivo, e
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um voltar-se para os homens, pondo a sabedoria humana em lugar
da divina.
Deus despertará Seu povo; se outros meios falharem, introduzir-
se-ão entre eles heresias, as quais os hão de peneirar, separando a
palha do trigo. O Senhor chama todos os que crêem em Sua Palavra,
para que despertem do sono. Tem vindo uma preciosa luz, apropriada
aos nossos dias. É a verdade bíblica, mostrando os perigos que se
acham mesmo impendentes sobre nós. Essa luz nos deve levar ao
estudo diligente das Escrituras, e a um mais atento exame crítico das
posições que mantemos.
É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da ver-
dade, sejam acurada e perseverantemente investigados, com oração
e jejum. Os crentes não devem ficar em suposições e mal defini-
das idéias do que constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente
estabelecida sobre a Palavra de Deus, de maneira que, quando o
tempo de prova chegar, e eles forem levados perante os concílios
para responder por sua fé, sejam capazes de, com mansidão e temor,
dar a razão para a esperança que neles há.
Agitai, agitai, agitai! Os assuntos que apresentamos ao mundo
devem ser para nós uma realidade viva. É importante que, ao de-
fender as doutrinas que consideramos artigos fundamentais da fé,
nunca nos permitamos o emprego de argumentos que não sejam
inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas não
honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que,