Página 385 - Obreiros Evang

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Os ministros e os negócios
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todas as suas transações comerciais eram submetidas ao mais rigo-
roso exame, não se podia encontrar nem uma falta. O registro de
sua vida comercial, embora incompleto, contém lições dignas de
consideração. Revela que um homem de negócios não é necessa-
riamente um homem de planos dolosos, um astuto. Pode ser um
homem instruído por Deus a cada passo. Ao mesmo tempo que era
primeiro-ministro do rei de Babilônia, Daniel era profeta de Deus,
recebendo a luz por inspiração celestial. Sua vida é exemplo do que
cada homem de negócios cristão pode ser. ...
A causa de Deus encontra-se, neste tempo, em necessidade de
homens e mulheres possuidores de raras qualidades e boas aptidões
administrativas; homens e mulheres que investiguem paciente e in-
teiramente as necessidades da obra nos vários campos; que sejam
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dotados de grande capacidade de trabalho; que possuam coração
fervoroso e bondoso, cabeça refletida, bom senso, juízo imparcial;
que sejam santificados pelo Espírito de Deus, e possam dizer des-
temidamente Não, ou Sim, ou Amém, aos planos propostos; que
tenham fortes convicções, entendimento claro, e coração puro e
compassivo; que ponham em prática as palavras: “Todos vós sois
irmãos” (
Mateus 23:8
); que se esforcem por erguer e restaurar a
humanidade caída. —
Testimonies for the Church 7:246-249
.
Não poucos são os ministros que estão negligenciando o próprio
trabalho para cuja realização foram designados. Por que são aqueles
que foram destinados para o ministério colocados em com ssões e
mesas? Por que são solicitados a assistir a tantas reuniões de negó-
cios, muitas vezes a grandes distâncias de seu campo de trabalho?
Por que não são as questões comerciais postas nas mãos dos homens
de negócios? Os ministros não foram separados para fazer essa obra.
As finanças da causa devem ser manejadas por homens hábeis; mas
aqueles foram separados para outro ramo de trabalho. ...
Os ministros não devem ser chamados para aqui e para ali para
assistir a reuniões de mesas a fim de decidir questões de negó-
cios comuns. Muitos de nossos ministros têm feito essa obra no
passado, mas não é aquela em que o Senhor deseja que eles se em-
penhem. Demasiados encargos financeiros têm sido postos sobre
eles. Quando procuram desempenhar-se dos mesmos, negligenciam
o cumprimento da comissão evangélica. Deus considera isso como