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Como é decidido nosso destino
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Há em nosso mundo, hoje, uma classe cheia de justiça própria.
Não são glutões, nem beberrões, não são incrédulos; porém, dese-
jam viver para si mesmos e não para Deus. Ele não está em seus
pensamentos; por isso são classificados com os descrentes. Caso
lhes fosse possível entrar na cidade de Deus, não poderiam ter di-
reito à árvore da vida; pois quando os mandamentos de Deus lhes
foram apresentados com todas as reivindicações em vigor, disseram:
Não. Não serviram a Deus aqui, por isso não haveriam de servi-Lo
futuramente. Não poderiam viver em Sua presença, e sentiriam que
qualquer lugar seria preferível ao Céu.
Aprender de Cristo significa receber Sua graça, que é Seu caráter.
Mas os que não apreciam nem aproveitam as preciosas oportuni-
dades e sagradas influências a eles concedidas na Terra, não estão
qualificados para tomar parte na pura devoção do Céu. Seu caráter
não está moldado segundo a semelhança divina. Por sua própria
negligência abriram uma voragem que nada pode transpor. Entre
eles e o justo está posto um grande abismo.