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Parábolas de Jesus
Os convidados às bodas foram inspecionados pelo rei. Só foram
aceitos os que obedeceram aos seus requisitos e usaram o vestido
nupcial. Assim ocorre com os convidados para a ceia do evangelho.
Todos são examinados pelo grande Rei, e só serão recebidos os que
trajarem as vestes da justiça de Cristo.
Justiça é fazer o bem, e é pelos atos que todos serão julgados.
Nosso caráter é revelado pelo que fazemos. As obras mostram se a
fé é genuína.
Não é bastante crermos que Jesus não é um impostor, e a religião
da Bíblia não é uma fábula artificialmente composta. Podemos crer
que o nome de Jesus é o único debaixo dos Céus pelo qual devemos
ser salvos, e contudo podemos não torná-Lo pela fé nosso Salvador
pessoal. Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é bastante
fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol
da igreja. “Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele
nele. E nisto conhecemos que Ele está em nós: pelo Espírito que nos
tem dado.”
1 João 3:24
. “E nisto sabemos que O conhecemos: se
guardarmos os Seus mandamentos.”
1 João 2:3
. Esta é a evidência
genuína da conversão. Qualquer que seja nossa profissão, nada valerá
se Cristo não for revelado em obras de justiça.
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A verdade deve estar plantada no coração. Deve dirigir o espírito
e regular as afeições. Todo o caráter deve ser estampado com a
expressão divina. Cada jota e cada til da Palavra de Deus deve ser
introduzido na vida diária.
Aquele que se torna participante da natureza divina estará em
harmonia com o grande padrão de justiça de Deus, Sua santa lei.
Esta é a norma pela qual Deus mede as ações do homem. E esta será
também a pedra de toque do caráter no juízo.
Muitos há que dizem que na morte de Cristo a lei foi revogada,
mas nisto contradizem as próprias palavras de Cristo: “Não cuideis
que vim destruir a lei ou os profetas. ... Até que o céu e a Terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei.”
Mateus 5:17, 18
.
Foi para expiar a transgressão da lei pelo homem que Cristo depôs
Sua vida. Pudesse a lei ser mudada ou posta de lado, Cristo não
precisaria ter morrido. Por Sua vida na Terra, honrou a lei de Deus.
Por Sua morte, estabeleceu-a. Deu Sua vida como sacrifício, não
para destruir a lei de Deus, não para criar uma norma inferior, mas