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Diante do supremo tribunal
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crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo
povo de Deus. Temos não somente a grande luz proporcionada
a Israel, mas também a evidência crescente da grande salvação
trazida a nós por Cristo. Aquilo que para os judeus era o tipo e
símbolo, é para nós realidade. Eles tinham a história do Antigo
Testamento; nós temos essa e a do Novo. Temos a certeza de um
Salvador que veio, um Salvador que foi crucificado, ressurgiu, e, à
borda do sepulcro de José, proclamou: “Sou a ressurreição e a vida.”
João 11:25
. Em nosso conhecimento de Cristo e de Seu amor, o reino
de Deus está posto no meio de nós. Cristo nos é revelado em sermões
e cantado em hinos. O banquete espiritual é-nos apresentado em
farta abundância. A veste de bodas provida com infinito custo, é
oferecido liberalmente a toda pessoa. Pelos mensageiros de Deus
nos são expostas a justiça de Cristo, a justificação, as excelentes
e preciosas promessas da Palavra de Deus, o livre acesso ao Pai
por Cristo, o conforto do Espírito, e a bem-fundada certeza da vida
eterna no reino de Deus. Que poderia Deus fazer por nós, que não
tenha feito em prover a grande ceia, o banquete celestial? No Céu é
dito pelos anjos ministradores: Executamos a obra para que fomos
enviados. Repelimos os exércitos dos anjos maus. Enviamos luz e
claridade à mente dos homens, avivando-lhes a memória do amor
de Deus expresso em Jesus. Atraímos-lhes os olhares para a cruz de
Cristo. Seu coração foi movido profundamente pelo sentimento do
pecado, que crucificou o Filho de Deus. Foram convencidos. Viram
os passos que devem ser dados na conversão; sentiram o poder do
evangelho; seu coração foi sensibilizado ao verem a excelência do
amor de Deus. Contemplaram a beleza do caráter de Cristo. Mas com
a maioria, foi tudo em vão. Não quiseram submeter seus próprios
hábitos e caráter. Não quiseram depor as vestes terrenas para serem
trajados com as do Céu. Seu coração era dado à avareza. Amavam
mais a companhia do mundo do que a de Deus.
Solene será o dia da decisão final. Em visão profética, o apóstolo
João o descreve: “Vi um grande trono branco e O que estava assen-
tado sobre ele, de cuja presença fugiu a Terra e o Céu; e não se achou
lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam
diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que
é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam
escritas nos livros, segundo as suas obras.”
Apocalipse 20:11, 12
.
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