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Parábolas de Jesus
profanado por comidas e bebidas, vendas e compras, e toda sorte de
diversões. O respeito à casa de Deus e a reverência a Seu culto são
diminuídos no espírito dos jovens. As barreiras da restrição própria
são enfraquecidas. Apela-se para o egoísmo, o apetite, o amor de
ostentação e eles se fortalecem à medida que com os mesmos se
condescende.
A oferta de prazeres e divertimentos centraliza-se nas cidades.
Muitos pais que escolhem um lar na cidade para os filhos, pensando
dar-lhes maiores vantagens, são desapontados, mas demasiado tarde
se arrependem de seu terrível erro. As cidades de nosso tempo
tornam-se depressa como Sodoma e Gomorra. Os muitos feriados
animam à ociosidade. Os divertimentos — o teatro, corridas de
cavalo, jogos, as bebidas alcoólicas, banquetes e orgias — estimulam
ao extremo todas as paixões. A juventude é arrastada pela corrente
popular. Aqueles que aprendem a amar os divertimentos como um
fim em si, abrem a porta para uma onda de tentações. Entregam-se a
prazeres sociais e satisfações loucas, e sua relação com os amantes de
prazeres tem efeito intoxicante sobre a mente. São arrastados de uma
a outra forma de dissipação, até perderem, não só o desejo, como
a capacidade para a vida útil. Suas aspirações religiosas esfriam; a
vida espiritual é obscurecida. Todas as nobres faculdades da mente,
tudo que liga o homem ao mundo espiritual é rebaixado.
É certo que alguns podem reconhecer sua loucura e se arre-
pendem. Deus pode perdoar-lhes. Mas feriram o próprio coração
e trouxeram sobre si perigo para a vida toda. O poder de discer-
nimento que deve ser conservado sempre aguçado e sensível para
distinguir entre o bem e o mal, é em grande parte destruído. Não
reconhecem imediatamente a voz admoestadora do Espírito Santo,
nem discernem os ardis de Satanás. Muitas vezes caem em tentação
no tempo de perigo, e são alienados de Deus. O termo de sua vida
de prazeres é ruína para este mundo e para o vindouro.
Cuidados, riquezas e divertimentos são usados por Satanás no
jogo de vida do ser humano. É-nos feita a admoestação: “Não ameis
o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo.”
1 João 2:15, 16
. Aquele que lê o
coração do homem como um livro aberto, diz: “E olhai por vós, para