Capítulo 5 — Pequenos inícios, grandes resultados
Este capítulo é baseado em
Mateus 13:31, 32
;
Marcos 4:30-32
;
Lucas 13:18, 19
.
Entre a multidão que ouvia os ensinos de Jesus, havia muitos
fariseus. Cheios de desdém, observavam quão poucos de Seus ou-
vintes O reconheciam como o Messias. E perguntavam de si para si
como esse mestre despretensioso poderia elevar Israel ao domínio
universal. Como poderia Ele, sem riquezas, poder ou honra, fundar
um novo reino? Cristo lhes leu os pensamentos e respondeu:
“A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola
o representaremos?”
Marcos 4:30
. Em governos terrenos nada havia
que pudesse servir de comparação. Nenhuma sociedade civil Lhe
podia fornecer um símile. “É como um grão de mostarda”, disse
“que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que
há na Terra; mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de
todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves
do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.”
Marcos 4:31, 32
.
O embrião, contido na semente, cresce pelo desenvolvimento do
princípio vital que Deus nele implantou. Seu desenvolvimento não
depende de meios humanos. Assim é com o reino de Cristo. Há uma
nova criação. Os princípios de desenvolvimento são diretamente
opostos aos que regem os reinos deste mundo. Governos terrenos
prevalecem pelo emprego da força; pelas armas mantêm o seu do-
mínio, mas o fundador do novo reino é o Príncipe da paz. O Espírito
Santo representa os reinos terrestres mediante o símbolo de feras;
mas Cristo é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
João 1:29
. Em Seu plano de governo não há o emprego da força
bruta para compelir a consciência. Esperavam os judeus que o reino
de Deus fosse estabelecido do mesmo modo que os do mundo. Para
promover justiça, recorriam a medidas externas. Forjavam planos e
métodos. Mas Cristo implanta um princípio. Implantando a verdade
e a justiça, frustra o erro e o pecado.
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