Um poder que transforma e eleva
55
ao nosso Redentor. Isso nos levará a fazer o que é reto porque é reto,
porque a retidão é agradável a Deus.
A grande verdade da conversão do coração pelo Espírito Santo é
apresentada nas palavras de Cristo a Nicodemos: “Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o
reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido
do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário
vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz;
mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele
que é nascido do Espírito.”
João 3:3, 6-8
.
O apóstolo Paulo, escrevendo por inspiração do Espírito Santo,
diz: “Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor
com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas,
nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos
ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares ce-
lestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as
abundantes riquezas da Sua graça, pela Sua benignidade para co-
nosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da
fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.”
Efésios 2:4-8
.
O fermento oculto na farinha atua invisivelmente para submeter
toda a massa a seu processo levedante; assim o fermento da ver-
dade opera secreta, silente e persistentemente para transformar a
pessoa. As inclinações naturais são abrandadas e subjugadas. São
implantadas novas idéias, novos sentimentos, novos motivos.
“Louvar-Te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os
Teus justos juízos. Observarei os Teus estatutos; não me desampares
totalmente.”
Salmos 119:7, 8
. Uma nova norma de caráter é proposta
— a vida de Cristo. A mente é mudada; as faculdades são estimuladas
à ação em novas esferas. O homem não é dotado de faculdades
novas, mas as faculdades que possui são santificadas. A consciência
é despertada. Somos dotados de traços de caráter que nos habilitam
a prestar serviço a Deus.
Freqüentemente surge a questão: Por que, pois, há tantos preten-
sos crentes na Palavra de Deus, nos quais não se vê uma reforma
na linguagem, no espírito e no caráter? Por que há tantos que não
podem sofrer oposição a seus propósitos e planos, que manifestam
temperamento não santificado, e cujas palavras são rudes, insultu-
osas e apaixonadas? Vê-se em sua vida o mesmo amor-próprio, a