Página 100 - Profetas e Reis (2007)

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Profetas e Reis
e soltasse a Sua mão, e acabasse comigo!
Isto ainda seria a minha consolação”.
Jó 3:3; 6:2, 8-10.
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“Por isso não reprimirei a minha boca;
falarei na angústia do meu espírito,
queixar-me-ei na amargura da minha alma.”
“Pelo que a minha alma escolheria [...]
Antes a morte do que estes meus ossos.
A minha vida abomino, pois não viverei para sempre;
retira-Te de mim, Pois vaidade são os meus dias”.
Jó 7:11, 15, 16.
Mas embora cansado da vida, a Jó não foi permitido morrer.
Foram-lhe indicadas as possibilidades do futuro, e deu-se-lhe a
mensagem de esperança:
“Estarás firme e não temerás.
Porque te esquecerás dos trabalhos,
e te lembrarás deles como das águas que já passaram.
E a tua vida mais clara se levantará do que o meio-dia;
ainda que haja trevas, será como a manhã.
E terás confiança, porque haverá esperança. [...]
E deitar-te-ás, E ninguém te espantará;
muitos acariciarão o teu rosto.
Mas os olhos dos ímpios desfalecerão,
e perecerá o seu refúgio;
e a sua esperança será o expirar da alma”.
Jó 11:15-20.
Das profundezas do desencorajamento e desânimo Jó se levanta
para as alturas da implícita confiança na misericórdia e o poder
salvador de Deus. Triunfantemente declarou: