Página 12 - Profetas e Reis (2007)

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Profetas e Reis
E bendito seja para sempre o Seu nome glorioso: E encha-se
toda a Terra da Sua glória. Amém e amém”.
Salmos 72:1-19.
Na juventude, Salomão fez sua a escolha que fizera Davi, e por
muitos anos andou em retidão, sua vida marcada com estrita obedi-
ência aos mandamentos de Deus. Logo no início do seu reinado, foi
ele com seus conselheiros de Estado a Gibeom, onde ainda estava
o tabernáculo que havia sido construído no deserto, e ali uniu-se
aos seus conselheiros escolhidos, “aos capitães dos milhares e das
centenas”, “e aos juízes, e a todos os príncipes em todo o Israel,
chefes dos pais”, em oferecer sacrifícios a Deus e em consagrar-se
plenamente ao serviço do Senhor.
2 Crônicas 1:2
. Compreendendo
alguma coisa da magnitude dos deveres relacionados com o ofício
real, Salomão sabia que os que levam pesados fardos precisam bus-
car a Fonte de sabedoria para orientação, se desejam desempenhar
suas responsabilidades de maneira aceitável. Isto levou-o a encorajar
seus conselheiros a se unirem com ele em sinceridade, a fim de
estarem seguros da aceitação de Deus.
Acima de todo o bem terrestre, o rei desejava sabedoria e enten-
dimento para a realização da obra que Deus lhe havia dado a fazer.
Ele ansiava por acuidade mental, largueza de coração, brandura de
espírito. Naquela noite, o Senhor apareceu em sonho a Salomão, e
disse: “Pede o que quiseres que te dê.” Em sua resposta o jovem e
inexperiente príncipe deu expansão a seu sentimento de desamparo
e seu desejo de auxílio: “De grande beneficência usaste Tu com Teu
servo Davi meu pai”, disse ele, “como também ele andou contigo
em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a Tua
face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho
que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.
[8]
“Agora, pois, ó Senhor meu Deus, Tu fizeste reinar a Teu servo
em lugar de Davi meu pai. E sou ainda menino pequeno; nem sei
como sair, nem como entrar. E Teu servo está no meio do Teu povo
que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar,
pela sua multidão. A Teu servo, pois, dá um coração entendido para
julgar a Teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o
mal; porque, quem poderia julgar a este Teu tão grande povo?