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Profetas e Reis
“Louvarei o nome de Deus [...] e engrandecê-Lo-ei com ação de
graças”.
Salmos 69:30.
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“Digno és, Senhor, de receber glória, e poder”.
Apocalipse 4:11.
“Louvar-Te-ei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração,
e glorificarei o Teu nome para sempre”.
Salmos 86:12.
“Engrandecei ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o Seu
nome”.
Salmos 34:3.
A introdução de princípios tendentes a afastar do espírito de
sacrifício para o de glorificação própria, foi ainda mais acompanhada
por outra grosseira perversão do plano divino para Israel. Deus havia
designado que Seu povo fosse a luz do mundo. Deles devia refletir a
glória de Sua lei como revelada na vida prática. Para a concretização
deste propósito, fizera Ele que Sua nação escolhida ocupasse uma
posição estratégica entre as nações da Terra.
Nos dias de Salomão o reino de Israel se estendera desde Hamate
ao Norte, até o Egito ao Sul, e do Mar Mediterrâneo ao Rio Eufra-
tes. Através deste território corriam muitas vias naturais do mundo
comercial, e as caravanas das terras distantes transpunham-nas cons-
tantemente. Assim foi dada a Salomão e a seu povo oportunidade
para revelar aos homens de todas as nações o caráter do Rei dos
reis, e ensinar-lhes reverência e obediência a Ele. A todo o mundo
devia ser dado este conhecimento. Mediante o ensino contido nas
ofertas sacrificais, Cristo devia ser exaltado perante as nações, para
que todo o que desejasse pudesse viver.
Colocado como cabeça de uma nação que fora posta como um
farol de luz para as nações ao redor, Salomão devia ter usado a