A vinda de um libertador
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a calma nem o Sol os afligirá; porque o que Se compadece deles
os guiará, e os levará mansamente aos mananciais de águas”.
Isaías
49:7-10
.
Os inflexíveis na nação judaica, descendentes daquela linha santa
por cujo intermédio o conhecimento de Deus fora preservado, fortale-
ceram sua fé na consideração dessas passagens e de outras similares.
Com extraordinária satisfação eles leram como o Senhor ungiria Al-
guém “para pregar boas-novas aos mansos”, “restaurar os contritos
de coração”, “proclamar liberdade aos cativos”, e “apregoar o ano
aceitável do Senhor”.
Isaías 61:1, 2
. Contudo o seu coração se enchia
de tristeza ao pensarem nos sofrimentos que Ele precisava enfrentar
para cumprir o propósito divino. Com profunda humilhação de alma
acompanhavam as palavras no rolo profético:
“Quem deu crédito a nossa pregação?
E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Porque foi subindo como renovo perante Ele,
e como raiz de uma terra seca;
não tinha parecer nem formosura;
e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos,
para que O desejássemos.
Era desprezado,
e o mais indigno entre os homens;
homem de dores, e experimentado nos trabalhos;
e, como um de quem os homens escondiam o rosto,
era desprezado, e não fizemos dEle caso algum.
Verdadeiramente Ele tomou sobre
Si as nossas enfermidades,
e as nossas dores levou sobre Si;
e nós O reputamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido.
Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões,
e moído pelas nossas iniqüidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
e pelas Suas pisaduras fomos sarados.
Todos
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nós andávamos desgarrados como ovelhas;
cada um se desviava pelo seu caminho;