Página 450 - Profetas e Reis (2007)

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Profetas e Reis
ser estranha ao Filho de Deus. Nenhum dos meios que os homens
empregam para conseguir submissão ou requerer homenagem, devia
o Messias usar. Sua completa renúncia do eu foi prefigurada nas
palavras:
“Não clamará, não Se exaltará,
nem fará ouvir a Sua voz na praça.
A cana trilhada não quebrará,
nem apagará o pavio que fumega”.
Isaías 42:2, 3.
O Salvador devia conduzir-Se entre os homens em marcante
contraste com os ensinadores dos Seus dias. Em Sua vida nenhuma
ruidosa batalha, nem ostensiva adoração, nem ato para ganhar aplau-
sos deviam jamais ser testemunhados. O Messias devia estar oculto
em Deus, e Deus devia ser revelado no caráter do Seu Filho. Sem o
conhecimento de Deus, a humanidade estaria para sempre perdida.
Sem o auxílio divino, homens e mulheres afundariam cada vez mais.
Vida e poder deviam ser conferidos por Aquele que fez o mundo.
As necessidades do homem não podiam ser satisfeitas de nenhum
outro modo.
Ainda mais foi profetizado do Messias: “Não faltará nem será
quebrantado, até que ponha na Terra o juízo; e as ilhas aguardarão
a Sua doutrina.” O Filho de Deus devia “engrandecer a lei, e fazê-
la gloriosa”.
Isaías 42:4, 21
. Não devia diminuir sua importância
e obrigatórios reclamos; ao contrário, devia exaltá-la. Devia ao
mesmo tempo aliviar os preceitos divinos das fatigantes exigências
sobre eles postas pelo homem, pelo que muitos eram levados ao
desencorajamento em seus esforços para servir a Deus de maneira
aceitável.
Sobre a missão do Salvador, a palavra de Jeová foi: “Eu o Senhor
Te chamei em justiça, e Te tomarei pela mão, e Te guardarei, e Te
darei por concerto do povo, e para luz dos gentios; para abrires os
olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que
jazem em trevas. Eu sou o Senhor; este é o Meu nome; a Minha
glória pois a outrem não darei, nem o Meu louvor às imagens de
escultura. Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas Eu