Página 145 - E Recebereis Poder (1955)

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O Espírito Santo gosta de trabalhar com crianças, 12 de Maio
E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em
verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como
crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus. Portanto, aquele que
se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos Céus. E quem
receber uma criança, tal como esta, em Meu nome, a Mim Me recebe.
Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em
Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra
de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.
Mateus 18:2-6
.
Oxalá tivéssemos uma visão clara do que poderíamos fazer, se quiséssemos
aprender de Jesus! Os mananciais de paz e alegria celestiais, descerrados na alma
do professor pelas palavras mágicas da Inspiração, tornar-se-iam um poderoso rio
de influências para abençoar todos os que entram em contato com ele. Não penseis
que a Bíblia se tornará para as crianças um livro enfadonho. Sob a direção de um
instrutor prudente, a Palavra se tornará cada vez mais desejável. Ser-lhes-á como o
pão da vida, nunca envelhecerá. Nela há um frescor e beleza que atraem e encantam
as crianças e os jovens. É como o Sol a resplandecer na Terra, dando seu brilho
e calor, e nunca se exaurindo, entretanto. Por meio de lições tiradas da história e
doutrinas da Bíblia, as crianças e os jovens podem aprender que todos os outros
livros são inferiores a este. Podem ali encontrar uma fonte de misericórdia e amor.
O Espírito de Deus, santo e educador, está em Sua Palavra. Uma luz, nova e
preciosa, resplandece de cada página. A verdade é revelada, palavras e frases se
tornam claras e apropriadas para a ocasião, como a voz de Deus falando ao coração.
Precisamos reconhecer o Espírito Santo como nosso iluminador. Esse Espírito
gosta de dirigir-Se às crianças, e desvendar-lhes os tesouros e belezas da Palavra de
Deus. As promessas proferidas pelo grande Mestre cativarão os sentidos e animarão
a alma da criança com uma força espiritual que é divina. Desenvolver-se-á na mente
receptiva uma familiaridade com as coisas divinas, que será como um baluarte
contra as tentações do inimigo. —
The General Conference Bulletin, 1 de Abril de
1898
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