Página 156 - E Recebereis Poder (1955)

Basic HTML Version

Dissipando as trevas, 23 de Maio
Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce
sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a Terra, e a escuridão, os povos;
mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a Sua glória se vê sobre ti.
Isaías 60:1, 2
.
A igreja tem sido designada como o meio pelo qual a luz divina deve brilhar nas
trevas morais deste mundo, e os raios do Sol da Justiça, que produzem paz, incidam
sobre os corações humanos. O trabalho pessoal com indivíduos e com famílias
constitui uma parte da obra a ser efetuada na vinha moral de Deus. A mansidão, a
paciência, a clemência e o amor de Cristo precisam ser revelados nos lares do país.
A igreja deve levantar-se e resplandecer. Radiante do Espírito e poder da verdade, o
povo de Deus tem de sair a um mundo que jaz em trevas, para manifestar a luz da
glória de Deus. O Senhor tem concedido aos homens nobres faculdades mentais que
devem ser utilizadas para Sua honra; e, no trabalho missionário, essas faculdades
mentais são postas em exercício ativo. Sábio aperfeiçoamento e desenvolvimento
dos dons de Deus serão vistos em Seus servos. Dia a dia haverá progresso no
conhecimento de Cristo.
Aquele que certa vez falou como nenhum homem já havia falado, e que Se
revestiu da humanidade, ainda é o Grande Mestre. Quando seguis os Seus passos,
buscando os perdidos, os anjos se aproximam, e mediante a iluminação do Espírito
de Deus, será obtido maior conhecimento sobre as melhores maneiras e formas de
realizar o trabalho entregue a vossas mãos. ...
Os que deveriam ser a luz do mundo apenas têm emitido raios débeis e enfer-
miços. Que é a luz? É piedade, bondade, verdade, misericórdia, amor; é a revelação
da verdade no caráter e na vida. O evangelho depende da piedade pessoal de seus
crentes, quanto a seu poder intensivo, e Deus tomou providências, mediante a morte
de Seu Filho amado, para que toda alma pudesse estar perfeitamente instruída para
toda boa obra. Toda alma deve ser uma luz brilhante e resplandecente, anunciando
as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. —
The
Review and Herald, 24 de Março de 1891
.
[153]
152