A luz do mundo, 2 de Junho
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um
monte.
Mateus 5:14
.
Nossa fidelidade aos princípios cristãos nos impele ao serviço ativo para Deus.
Os que não usam seus talentos na causa e obra de Deus não terão parte com Jesus
em Sua glória. A luz deve resplandecer de toda alma que é recebedora da graça
de Deus. Há muitas almas em trevas, mas que sossego, tranqüilidade e quietude
muitos sentem quanto a isso! Milhares de pessoas fruem grande luz e preciosas
oportunidades, mas coisa alguma fazem com sua influência ou seu dinheiro a fim
de iluminar a outros. Nem ao menos assumem a responsabilidade de manter sua
própria alma no amor de Deus, para que não se tornem um peso para a igreja. Esses
seriam um peso e um empecilho no Céu. Por amor de Cristo, por amor da verdade,
por amor deles mesmos, devem eles despertar e fazer trabalho diligente com vistas
à eternidade. Estão sendo preparadas mansões celestiais para todos aqueles que
cumprem as condições estabelecidas na Palavra de Deus.
Para o bem das almas pelas quais Cristo morreu, que jazem nas trevas do
erro, é ordenado que todos os verdadeiros seguidores de Cristo sejam uma luz
para o mundo. Deus fez Sua parte na grande obra, e espera a cooperação de
Seus seguidores. O plano da salvação está plenamente desenvolvido. O sangue
de Jesus Cristo é oferecido pelos pecados do mundo, a Palavra de Deus está
falando ao homem em conselhos, em repreensões, em advertências, em promessas e
encorajamento, e a eficiência do Espírito Santo é estendida para ajudá-lo em todos
os seus esforços. No entanto, com toda essa luz, o mundo ainda está perecendo em
trevas, soterrado no erro e pecado.
Quem será cooperador de Deus, para conquistar essas almas para a verdade?
Quem lhes levará as boas novas de salvação? As pessoas a quem Deus abençoou
com a luz e a verdade devem ser os mensageiros de misericórdia. Seus recursos
devem fluir para o conduto divino. Precisam envidar diligentes esforços. Eles devem
tornar-se cooperadores de Deus, desprendidos e abnegados, como Jesus, que Se fez
pobre por amor de nós, para que pela Sua pobreza nos tornássemos ricos. —
The
Review and Herald, 1 de Março de 1887
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