Página 186 - E Recebereis Poder (1955)

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Amor: a melhor propaganda da verdade, 21 de Junho
Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos
outros.
João 13:35
.
O homem pode tornar-se colaborador de Deus no desempenho da grande obra
da redenção. Deus concede a cada pessoa sua própria esfera de ação, embora tenha
dado Sua Palavra como o guia da vida. Ele também deu o Espírito Santo como
poder suficiente para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e
para gravar Seu próprio caráter no instrumento humano, e, por intermédio dele, em
todos os que entrarem na esfera de sua influência.
O instrumento humano é exortado a cooperar com Deus, a demonstrar Sua
misericórdia, Sua bondade e Seu amor, impressionando assim a outras mentes.
Toda pessoa deve tornar-se um instrumento pelo qual o Espírito Santo possa operar.
Ela só poderá tornar-se isso submetendo todas as suas capacidades ao domínio
do Espírito Santo. Deus outorgou Seu Espírito no dia de Pentecoste, e mediante a
atuação [do Espírito] em corações sensíveis, [Deus] poderia impressionar a todos
com quem os crentes entrassem em contato.
Por meio de nossa relação de amizade e familiaridade com seres humanos como
nós mesmos, podemos exercer uma influência que eleva. Os que estão unidos numa
esperança e fé comum em Cristo Jesus podem ser uma bênção uns aos outros. Jesus
diz: “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.”
João 13:34
.
O amor não é simples impulso, emoção transitória, dependente de circunstâncias; é
princípio vivo, poder permanente. A alma se nutre pela corrente de amor puro que
flui do coração de Cristo, como fonte que nunca falha.
Oh, como é o coração vivificado, seus motivos enobrecidos, aprofundadas suas
afeições, por meio dessa comunhão! Sob a educação e disciplina do Espírito Santo,
os filhos de Deus se amam uns aos outros verdadeira e sinceramente, sem afetação
— “sem parcialidade e sem hipocrisia”.
Tiago 3:17
. E isto porque o coração se acha
ligado a Jesus pelo amor. Nossa afeição uns pelos outros brota de nossa relação
comum com Deus. Somos uma família, amamo-nos uns aos outros como Ele nos
amou. Quando comparada com essa afeição genuína, santificada, disciplinada, a
superficial cortesia do mundo, as inexpressivas manifestações de efusiva amizade
são como a palha em comparação com o trigo. —
The Ellen G. White 1888
Materials, 1508, 1509
.
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