Página 211 - E Recebereis Poder (1955)

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O dom de línguas: fluência em línguas estrangeiras, 14 de Julho
E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as
nações debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e
estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos
pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são
galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada
um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Atos dos Apóstolos
2:5-8
.
“E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram
sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar
noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Atos
dos Apóstolos 2:3, 4
. O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo,
repousou sobre a assembléia. Isto era um emblema do dom então outorgado aos
discípulos, o qual os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não
tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo fervente com
que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra.
“E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações
que estão debaixo do céu.”
Atos dos Apóstolos 2:5
. Durante a dispersão os judeus
tinham sido espalhados por quase todas as partes do mundo habitado, e em seu
exílio tinham aprendido a falar várias línguas. Muitos desses judeus estavam nessa
ocasião em Jerusalém assistindo às festas religiosas que então se realizavam. Cada
língua conhecida estava por eles representada. Esta diversidade de línguas teria
sido um grande embaraço à proclamação do evangelho; Deus, portanto, de maneira
miraculosa, supriu a deficiência dos apóstolos. O Espírito Santo fez por eles o que
não teriam podido fazer por si mesmos em toda uma existência. Agora podiam
proclamar as verdades do evangelho em toda parte, falando com perfeição a língua
daqueles por quem trabalhavam.
Este miraculoso dom era para o mundo uma forte evidência de que o trabalho
deles levava o sinete do Céu. Daí por diante a linguagem dos discípulos era pura,
simples e acurada, quer falassem eles no idioma materno ou numa língua estrangeira.
Atos dos Apostolos, 39, 40
.
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