Página 268 - E Recebereis Poder (1955)

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Débora e Baraque, 7 de Setembro
Naquele dia, cantaram Débora e Baraque, filho de Abinoão, dizendo: Desde
que os chefes se puseram à frente de Israel, e o povo se ofereceu
voluntariamente, bendizei ao Senhor.
Jó 5:1, 2
.
Havendo-se novamente separado de Deus pela idolatria, os israelitas foram
severamente oprimidos por esses inimigos. As propriedades e até a vida do povo
estavam em constante perigo. Por isso as aldeias e as habitações isoladas foram
abandonadas, e o povo reuniu-se nas cidades muradas. As estradas principais
não eram usadas, e as pessoas iam de um lugar para outro por caminhos pouco
freqüentados. Nos lugares em que se tirava água, muitos eram assaltados e até
assassinados, e para aumentar sua aflição, os israelitas estavam indefesos. Entre
quarenta mil homens, não se encontrou uma só espada ou lança.
Durante vinte anos os israelitas sofreram sob o jugo do opressor; então eles se
voltaram de sua idolatria, e em humildade e arrependimento clamaram ao Senhor
por livramento. E não clamaram em vão. Habitava em Israel uma mulher, famosa
por sua religiosidade, e por meio dela o Senhor escolheu livrar o Seu povo. Seu
nome era Débora. Era conhecida como profetisa, e na ausência dos costumeiros
juízes, o povo se dirigia a ela em busca de conselho e justiça.
O Senhor comunicou a Débora o Seu propósito de destruir os inimigos de Israel,
e mandou-a chamar um homem por nome Baraque, da tribo de Naftali, e dar-lhe
a conhecer as instruções que recebera. Ela, por conseguinte, mandou chamar a
Baraque, e instruiu-o a reunir dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom, a
fim de guerrear contra o exército do rei Jabim. ...
Débora comemorou a vitória de Israel num cântico muito exaltado e sublime.
Ela atribuiu a Deus toda a glória do livramento deles, e mandou que o povo O
louvasse por Suas obras maravilhosas. —
The Signs of the Times, 16 de Junho de
1881
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