Página 348 - E Recebereis Poder (1955)

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Manifestando liberalidade e beneficência, 23 de Novembro
Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas,
se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de
participarem da assistência aos santos.
2 Coríntios 8:3, 4
.
O evangelho, estendendo-se e ampliando-se, exigia maiores providências para
manter a luta depois da morte de Cristo, o que tornou a lei de dar ofertas necessidade
mais urgente que sob o governo hebraico. Agora Deus requer, não menores, mas
maiores dádivas que em qualquer outro período da história do mundo. O princípio
estabelecido por Cristo é que as dádivas e ofertas sejam proporcionais à luz e
às bênçãos fruídas. Ele disse: “Àquele a quem muito se confia, muito mais lhe
pedirão.”
Lucas 12:48
.
Os primeiros discípulos corresponderam às bênçãos da era cristã em obras de
caridade e beneficência. O derramamento do Espírito de Deus, depois que Cristo
deixou os discípulos e ascendeu ao Céu, conduziu à abnegação e sacrifício pela
salvação dos outros. Quando os santos pobres de Jerusalém se viram em miséria,
Paulo escreveu aos gentios cristãos relativamente às obras de beneficência, e disse:
“Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra
como no saber, e em todo cuidado e em nosso amor para convosco, assim também
abundeis nesta graça.”
2 Coríntios 8:7
. A beneficência aqui é colocada ao lado da
fé, do amor e da diligência cristã.
Os que pensam poderem ser bons cristãos, e cerrarem os ouvidos e o coração
aos pedidos de Deus para que sejam liberais, acham-se terrivelmente enganados.
Pessoas há que são pródigas em profissão de grande amor à verdade e, no que
respeita às palavras, interessam-se muito em ver o progresso da verdade, mas nada
fazem por esse progresso. A fé dessas pessoas é morta, não sendo aperfeiçoada
pelas obras. O Senhor jamais cometeu tal erro de converter uma pessoa e mantê-la
sob o domínio da cobiça. —
The Review and Herald, 25 de Agosto de 1874
.
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