Página 52 - E Recebereis Poder (1955)

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Pensamentos transformados, 13 de Fevereiro
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o
vosso pensamento.
Filipenses 4:8
.
Temos, cada um de nós, uma obra individual a fazer: cingir o nosso entendi-
mento, ser sóbrios e vigiar em oração. A mente precisa ser firmemente controlada
para que se demore em assuntos que fortaleçam as faculdades morais. Os jovens
devem começar bem cedo a cultivar corretos hábitos de pensamento. Devemos
educar a mente, para que pense de maneira salutar, e não permitir que se demore em
coisas que são más. O salmista exclama: “As palavras dos meus lábios e o meditar
do meu coração sejam agradáveis na Tua presença, Senhor, rocha minha e redentor
meu!”
Salmos 19:14
.
Quando Deus atua no coração por Seu Santo Espírito, o homem deve cooperar
com Ele. Os pensamentos precisam ser delimitados, restringidos, impedidos de
espraiar-se e meditar naquilo que só tenderá a debilitar e poluir a alma. Os pen-
samentos devem ser puros, e limpas as meditações do coração, de modo que as
palavras da boca sejam agradáveis ao Céu e proveitosas aos que nos rodeiam. Cristo
disse aos fariseus: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus?
Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro
bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos
que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia
do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás
condenado.”
Mateus 12:34-37
.
No Sermão da Montanha, Cristo apresentou a Seus discípulos os princípios de
vasto alcance da lei de Deus. Ele ensinou a Seus ouvintes que a lei era transgredida
pelos pensamentos, antes que o mau desejo realmente fosse posto em prática. Temos
a obrigação de controlar os nossos pensamentos e de sujeitá-los à lei de Deus. —
The Review and Herald, 12 de Junho de 1888
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