Página 67 - E Recebereis Poder (1955)

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Sempre crescendo, 28 de Fevereiro
Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e
mais até ser dia perfeito.
Provérbios 4:18
.
A um preço infinito, foram tomadas providências para que os homens atinjam a
perfeição do caráter cristão. Os que tiveram o privilégio de ouvir a verdade, e foram
impressionados pelo Espírito Santo a receber as Escrituras Sagradas como a voz de
Deus, não têm desculpa para serem pigmeus na vida religiosa. Exercendo a aptidão
dada por Deus, devem estar diariamente a aprender, e diariamente receber fervor e
poder espirituais, providos para todo crente verdadeiro. Se quisermos ser plantas
a crescer no jardim do Senhor, temos de receber constante suprimento de vida e
fervor espirituais. Então haverá crescimento na fé e no conhecimento de nosso
Senhor Jesus Cristo. Não existe uma estalagem a meio caminho, onde possamos
alijar nossa responsabilidade, e repousar à beira da estrada. Temos de continuar
avançando em direção ao Céu, desenvolvendo um sólido caráter religioso.
A medida do Espírito Santo que recebermos será proporcional à medida de
nosso desejo e da fé exercida nesse sentido, e do uso que fizermos da luz e do
conhecimento que nos forem dados. Seremos dotados do Espírito Santo de acordo
com a nossa capacidade para receber e de nossa aptidão para comunicar isso a
outros. Cristo diz: “Todo o que pede recebe; o que busca encontra.”
Lucas 11:10
.
Quem realmente busca a preciosa graça de Cristo certamente não se decep-
cionará. Esta promessa nos foi dada por Aquele que não nos enganará. Ela não
é enunciada como um conceito ou uma teoria, mas como um fato, como uma lei
do governo divino. Podemos estar certos de que receberemos o Espírito Santo se
fizermos individualmente a experiência de provar a Palavra de Deus. Deus é verda-
deiro; Sua ordem é perfeita. “O que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.”
Lucas 11:10
. Luz e verdade resplandecerão de acordo com o desejo da alma. Oxalá
todos tenham fome e sede de justiça, para que sejam saciados! —
The Review and
Herald, 5 de Maio de 1896
.
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