Página 77 - E Recebereis Poder (1955)

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Bondade, 8 de Março
Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão
conta no dia do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado, e, pelas
tuas palavras, serás condenado.
Mateus 12:36, 37
.
Deus quer que cheguemos individualmente à posição em que Ele possa outorgar-
nos Seu amor. Ele atribuiu grande valor aos homens, resgatando-nos pelo sacrifício
de Seu Filho unigênito, e devemos ver em nossos semelhantes a aquisição do
sangue de Cristo. Se tivermos esse amor uns para com os outros, cresceremos em
amor para com Deus e a verdade. Sentimo-nos penalizados ao ver quão pouco
amor é acalentado em nosso meio. O amor é uma planta de origem celestial, e se
queremos que floresça em nosso coração, temos de cultivá-lo diariamente. Brandura,
delicadeza, longanimidade, não se exasperar, sofrer e suportar tudo — são estes os
frutos da preciosa árvore do amor.
Quando estais reunidos uns com os outros, guardai vossas palavras. Seja vossa
conversação de tal natureza que não preciseis arrepender-vos dela. “Não entristeçais
o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
Efésios 4:30
. “O
homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro
tira coisas más.”
Mateus 12:35
. Caso esteja em vosso coração o amor da verdade,
falareis a seu respeito. Falareis da bendita esperança que tendes em Jesus. Se tendes
em vosso coração amor, procurareis fortalecer e edificar a vosso irmão na santíssima
fé. Se cai uma palavra que seja nociva ao caráter de vosso amigo ou irmão, não
animeis a maledicência. Ela é obra do inimigo. Lembrai bondosamente ao que fala
que a Palavra de Deus proíbe essa espécie de conversação.
Devemos esvaziar o coração de tudo quanto contaminar o templo da alma, para
que Cristo aí possa habitar. Nosso Redentor nos disse como O podemos revelar ao
mundo. Se Lhe acalentarmos o Espírito, se manifestarmos Seu amor aos outros, se
resguardarmos mutuamente os interesses, se formos bondosos, pacientes, tolerantes,
o mundo terá demonstrações, pelos frutos que produzimos, de que somos os filhos
de Deus. É a unidade da igreja que a habilita a exercer consciente influência sobre
os incrédulos e os mundanos. —
The Review and Herald, 5 de Junho de 1888
.
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