Página 198 - Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adult

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Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adultério e Divórcio
ela, foi em grande medida a atitude dele que ocasionou tal resultado,
e não consigo ver sob qualquer luz favorável a idéia de ter ele o
direito legal de unir os interesses dele com os seus, ou de você ligar
os seus aos dele. Uma coisa é certa: Não poderei associar-me a
nenhum de vocês se este passo for tomado, pois da maneira como
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vejo o assunto, as Escrituras condenariam sua união. Portanto, desejo
que vocês dois compreendam que, conforme a luz que Deus me tem
concedida a respeito do passado e do presente, não poderia eu pensar
em empregar qualquer um de vocês se este passo for tomado.
Sinto-me perplexa de que por um momento você tenha pen-
sado em tal coisa, depositando suas afeições num homem casado,
que deixou a esposa e filhos sob as circunstâncias em que o fez.
Aconselho-a a colocar seus pensamentos e planos relativos a este
assunto, exatamente como são, nas mãos de nossos irmãos de res-
ponsabilidade, para obter deles conselho e permitir que lhe mostrem
pela lei de Deus o erro que você cometeu. Vocês dois quebraram a lei
com o simples pensamento de que poderiam unir-se em casamento.
Você deveria haver repelido tal idéia diante da primeira sugestão. —
Carta 14, 1895
.
A James Edson White, 9 de dezembro de 1895
— ... Mas, ai,
que dor de coração, pois outras coisas estavam se desenvolvendo e
se tornando manifestas, as quais se constituíram um pesado fardo
para mim. Foi a intimidade entre W. F. C. e [Fannie]. Apresentei a
ambos todos os perigos, mas eles os rejeitaram. Contudo, na reunião
de Melbourne, Fannie reconheceu que amava W. F. C., e que ele a
amava. Tentei apresentar o assunto a ambos sob sua verdadeira luz.
W. F. C. tinha uma esposa viva. Recentemente ela obteve o divórcio.
Ele a havia deixado e se afastado por três anos. Mas Fannie me disse
que estivera a orar para que, se fosse correto eles se casarem, que
a esposa de W. F. C. obtivesse o divórcio. Quanta cegueira pode
ocorrer aos que começam se desviando da conduta correta! Estes
dois pensaram que poderiam unir-se em casamento e permanecer
unidos trabalhando para mim. A administração de todo o meu tra-
balho ficaria sob responsabilidade dele. De modo nenhum, eu lhes
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disse. Tal passo os separaria de mim para sempre — a ambos —
pois W. F. C. não tinha o direito moral [de casar-se]. —
Carta 123a,
1895
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