Página 204 - Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adult

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Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adultério e Divórcio
Ao irmão e irmã G. C. Tenney, 1 de julho de 1897
— A ques-
tão entre Fannie Y e o irmão W. F. C. começou na reunião campal
de Melbourne [janeiro de 1894]. Ali ela se enamorou de um ho-
mem casado, com dois filhos. Negava terminantemente que existisse
qualquer afeição entre ela e o irmão C. Ela esteve diante de mim na
minha barraca e declarou nada haver referente aos rumores. Durante
o ano que se seguiu, ela não me foi de utilidade alguma, apenas uma
carga morta, pesada. ...
Tivemos este namoro entre Fannie e W. F. C. durante toda a
reunião campal de Armadale. Conversei separadamente com ambos,
e lhes disse que o Senhor tinha uma contenda com eles. Ambos
negaram que houvesse qualquer coisa especial entre eles. Mas eu
sabia das coisas; ainda assim, o Senhor me ajudou a trabalhar durante
a reunião campal. Imediatamente antes do encerramento da reunião,
Fannie veio a mim, dizendo: “Ó, irmã White, venho a você como
se fosse minha mãe. Certamente eu amo o irmão C de todo o meu
coração, e meu coração se encontra partido. Três vezes este copo de
amargura me foi apresentado, e então afastado.” A moça prosseguiu:
“Orei para que, se fosse correto casarmos, sua esposa conseguisse
divorciar-se dele, e não se passaram muitas semanas até que ela
conseguisse o divórcio. Não lhe parece que o Senhor atendeu minha
oração?” Não ousei falar-lhe naquele momento, pois no mesmo
dia deveria apresentar-me diante de uma grande congregação. Se a
irmã Prescott estiver em Battle Creek, será capaz de prover-lhes os
detalhes.
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Bem, desde esse tempo me separei de Fannie, pensando jamais
voltar a ter contato com ela. Entretanto, pouco depois, Fannie se
encontrava em Sydney e me escreveu outra confissão. Era meu pen-
samento que não deveria trazê-la de volta, mas o Espírito do Senhor
repousou sobre mim e me disse: “Dê-lhe uma nova oportunidade.”
Decidi então que veria Fannie e lhe diria que estava disposta a
readmiti-la. Foi o que fiz, e ela permaneceu comigo várias semanas,
embora incapaz de trabalhar; ela decidiu então que voltaria ao lar
de sua mãe, ao que eu lhe disse que ela poderia sentir-se livre em
fazê-lo. —
Carta 114, 1897
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