Página 220 - Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adult

Basic HTML Version

216
Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adultério e Divórcio
responsabilidade neste caso, mas em relação ao irmão E diz o mesmo
que tem dita a respeito de outros homens em posições semelhantes:
se eles se arrependeram totalmente, se estão vivendo de tal modo
que seus irmãos se convençam de que estão sendo completamente
sinceros, não os desliguem da comunhão da igreja, não os proíbam
de trabalharem por Cristo numa posição humilde, mas ao mesmo
tempo não os elevem a posições de responsabilidade.”
[231]
“Entendo, a partir destas colocações, que não seria sábio renovar
as credenciais para enviá-lo de lugar a outro entre o povo; contudo,
se ele tem sido um cristão fiel e adquiriu a confiança da igreja no
lugar em que mora, não o impeçam de realizar um trabalho pelo
qual aquela igreja possa assumir a responsabilidade. De fato, talvez
seja o dever dos irmãos irem além e lhe pagarem pelo trabalho fiel
que exerça. Para ser franco, não vejo como deixar de remunerá-
lo adequadamente se realiza trabalho criterioso e fiel. Mas isso
não significa que devemos colocá-lo diante da mesma tentação ao
conceder-lhe credenciais e enviá-lo diante da Associação como um
pastor itinerante.”
“Mais uma vez afirmo, como o diria mamãe: esta é uma quest˜ao
que deve ser submetida áqueles que tiveram que lidar com o caso no
passado. Por bondade, considere as opiniões por mim expressadas
como sendo apenas sugestivas.”
No final desta carta Ellen White anotou pessoalmente as se-
guintes palavras de endosso: “Esse conselho é correto para casos
semelhantes. Que ele ande humildemente diante de Deus. Não vejo
luz em dar-lhe responsabilidades.”
Não se ouviu mais acerca do assunto até o início de 1913, quando
a Sra. White recebeu uma carta datada de 8 de janeiro de 1913, envi-
ada por A. L. Miller, recentemente eleito presidente da Associação
do Alabama, que dizia:
”Estimada irmã White: é meu doloroso dever escrever-lhe con-
cernente ao irmão William E. Não necessito falar de sua vida e
história passadas, pois a irmã se acha suficientemente familiarizada
[232]
com os fatos, já que lhe foi enviada uma carta por parte do pastor C.
F. Mcvagh, datada de 15 de agosto de 1911. Lamento que tenha que
trazer novamente o assunto à sua consideração.”
“ A carta do pastor Mcvagh dizia respeito à questão de o irmão
e receber credenciais e tornar-se obreiro da Associação.”