Página 32 - Temperan

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Capítulo 2 — Problema econômico
O tráfico de bebidas alcoólicas engendra desonestidade e vi-
olência
— Em todos os aspectos do comércio de bebidas, há de-
sonestidade e violência. As casas dos traficantes dessas bebidas
constroem-se com o salário da injustiça, e mantêm-se com violência
e opressão. —
The Review and Herald, 1 de Maio de 1894
.
Milhões gastos em comprar a desgraça e a morte
— “Ai da-
quele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem
direito. ... Que diz: Edificarei para mim uma casa espaçosa, e apo-
sentos largos, e lhe abre janelas, e está forrada de cedro, e pintada
de vermelhão. Reinarás tu, porque te encerras em cedro? ... Os teus
olhos e o teu coração não atentam senão para a tua avareza, e para
o sangue inocente, para derramá-lo, e para a opressão, e para a vio-
lência, a fim de levar isso a efeito.” Este texto pinta a obra dos que
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manufaturam e vendem bebida intoxicante. Seu negócio representa
um roubo. Pelo dinheiro que recebem não devolvem nenhum equi-
valente útil. Todo dólar que acrescentam a seus ganhos, representa
uma maldição para o comprador.
Cada ano, milhões e milhões de litros de bebidas intoxicantes são
consumidos. Milhões e milhões de dólares são gastos em comprar a
desgraça, a pobreza, a enfermidade, a degradação, concupiscência,
crime e morte. Por amor do ganho, o traficante de bebidas passa a
suas vítimas aquilo que corrompe e destrói a mente e o corpo. Ele
ata à família do ébrio a pobreza e a desgraça. —
Drunkenness and
Crime, 7, 8
.
Contrastante situação econômica
— O ébrio é capaz de coisas
melhores. Deus lhe confiou talentos com que glorificar a Deus; seus
semelhantes porém, armaram um laço a sua alma, e edificam-se com
sua pobreza. Vivem no luxo enquanto seus irmãos pobres a quem
têm roubado têm vivido na pobreza e na degradação. Mas Deus
requererá tudo isto da mão daquele que ajudou a acelerar a marcha
do ébrio no caminho da ruína. —
Manuscrito 54
.
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