O nascimento de Jesus
11
Esse foi o sinal para que o anjo da morte passasse por alto as
casas dos israelitas e não tocasse em nenhum deles, exceto os cruéis
e orgulhosos egípcios.
O sangue da Páscoa representava para os judeus o sangue de
Cristo. No tempo determinado, Deus lhes daria Seu querido Filho
como sacrifício, assim como o cordeiro havia sido sacrificado de
modo que todo aquele que cresse nEle pudesse ser salvo da morte
eterna. Cristo é chamado a “nossa Páscoa”.
1 Coríntios 5:7
. Somos
redimidos por Seu sangue, através da fé.
Efésios 1:7
.
Assim, quando cada família israelita trouxesse seu filho primo-
gênito ao templo, deveria lembrar-se de como os filhos foram salvos
da praga e como todos poderiam ser salvos do pecado e da morte
eterna. A criança, ao ser apresentada no templo, era tomada nos
braços e erguida diante do altar.
Desse modo, era solenemente dedicada a Deus. E logo que era
devolvida à mãe, seu nome era registrado em um rolo, ou livro, que
continha o nome de todos os primogênitos de Israel. Assim também
todos os que são salvos pelo sangue de Cristo terão seu nome escrito
no livro da vida.
Reconhecendo o prometido
José e Maria trouxeram Jesus ao sacerdote conforme requeria a
lei. Todos os dias, pais e mães traziam seus filhos e o sacerdote nada
notou de diferente em José e Maria dos outros que vinham dedicar
seus primogênitos. Para ele, eram simplesmente gente operária.
Na criança viu apenas um frágil bebê. Ele não podia imaginar
que tinha nos braços o Salvador do mundo, o Sumo Sacerdote do
templo celestial. Contudo, ele poderia ter sabido, pois se tivesse sido
obediente à Palavra de Deus, o Senhor o teria revelado.
Naquela mesma hora, estavam no templo dois servos fiéis de
Deus: Simeão e Ana. Ambos haviam dedicado toda a vida ao serviço
do Senhor, que lhes revelou coisas que não podiam ser reveladas aos
orgulhosos e egoístas sacerdotes.
A Simeão deu a promessa de que não morreria sem ver o Salva-
dor. Assim que viu Jesus no templo, ele soube que aquela criança
era o Messias prometido.