Página 25 - Vida de Jesus (2008)

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A infância de Jesus
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ocupamos em conversas fúteis, desagradáveis ou más, separamo-nos
de Cristo. Sem Ele, sentimo-nos tristes e solitários.
Mas se realmente desejamos Sua companhia, Ele sempre estará
conosco. O Salvador ama estar com todos os que apreciam Sua
presença. Ele iluminará o lar mais pobre e alegrará o coração mais
triste.
Uma vida exemplar
Embora soubesse que era o Filho de Deus, Jesus retornou a
Nazaré, em companhia de José e Maria. Até trinta anos de idade,
“era-lhes submisso”.
Lucas 2:51
.
Aquele que havia sido Comandante do Céu, tornara-Se, na Terra,
um filho obediente. As grandes coisas trazidas à Sua mente pelas
cerimônias do templo ficavam reservadas em Seu coração, todavia,
esperou até o tempo determinado para realizar a obra que Deus Lhe
havia designado.
Jesus viveu no lar de um operário, um homem pobre. Com
fidelidade e alegria cumpria Sua parte para ajudar no sustento da
família. Quando obteve idade suficiente, aprendeu o ofício e passou
a trabalhar na carpintaria com José.
Vestido com a roupa rústica dos operários, passava pelas ruas
do vilarejo, indo e vindo do trabalho. Jamais usou Seu poder divino
para tornar a vida mais fácil para Si.
Enquanto Jesus trabalhava, durante a infância e juventude, Seu
corpo e mente se tornaram vigorosos. Ele empregava todas as Suas
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faculdades de modo a conservá-las saudáveis para realizar o melhor
trabalho possível.
Tudo o que fazia era bem feito. Desejava ser perfeito, até mesmo
no manejo das ferramentas. Por Seu exemplo, nos ensinou que deve-
mos ser laboriosos e realizar nossas tarefas cuidadosamente; que um
trabalho realizado desse modo é honroso. Todos devem ocupar-se
de algo que seja útil para si mesmos e para os outros.
Deus nos deu o trabalho como uma bênção e Ele se agrada com
as crianças que desempenham sua parte nos deveres domésticos,
aliviando o fardo do pai e da mãe. Tais crianças, ao crescer e deixar
a família, serão uma bênção para a sociedade.