Página 33 - Vida de Jesus (2008)

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Buscando força do alto
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A glória que repousou em Cristo é o penhor do amor de Deus por
nós. O Salvador veio como nosso exemplo e tão certamente como
Deus ouviu Sua oração, também ouvirá a nossa.
Os mais necessitados, os mais pecadores, os mais desprezados
podem ter acesso ao Pai. Quando vamos a Ele em nome de Jesus,
a mesma voz que falou a Cristo, fala a nós dizendo: “Este é o Meu
filho amado, em quem Me comprazo.”
Mateus 3:17
.
A tentação
Após Seu batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto
para ser tentado por Satanás. Ao dirigir-Se para o deserto, Cristo
foi conduzido pelo Espírito de Deus. Ele não convidava a tentação.
Queria estar a sós a fim de meditar sobre Sua obra e missão.
Através do jejum e da oração, devia Se preparar para trilhar a
senda cruel que Lhe estava destinada. Como Satanás sabia onde o
Salvador podia ser encontrado, para lá se dirigiu com o intuito de
tentá-Lo.
Quando Cristo saiu das águas do Jordão, Seu rosto brilhava com
a glória de Deus. Mas, depois de ter entrado no deserto, essa glória
desvaneceu-se.
Trazia sobre Si os pecados do mundo e em Seu rosto viam-se
marcas de tristeza e angústia que homem algum jamais sentira. Ele
sofria pelos pecadores.
No Éden, Adão e Eva haviam desobedecido a Deus ao comer o
fruto proibido. Seu pecado e desobediência trouxeram sofrimento e
morte para o mundo.
Cristo veio dar-nos um exemplo de obediência. No deserto,
depois de jejuar quarenta dias, não quis contrariar a vontade de
Deus, mesmo para conseguir alimento.
Uma das primeiras tentações que venceram nossos primeiros
pais foi a indulgência no apetite. Através daquele longo jejum, Cristo
deveria mostrar que o apetite pode ser subjugado.
Satanás tenta o homem à indulgência no apetite porque isso
enfraquece o corpo e anuvia a mente. Desse modo, ele sabe que
pode mais facilmente derrotá-lo ou destruí-lo.