Página 64 - Vida de Jesus (2008)

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A última páscoa
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Os filhos de Israel celebraram a primeira Páscoa no dia em que
foram libertos da escravidão no Egito.
Deus lhes prometera libertação. Disselhes que o primogênito de
cada família egípcia seria morto.
Ordenara-lhes que marcassem as ombreiras da porta com o san-
gue de um cordeiro para que, quando o anjo exterminador estivesse
fazendo seu trabalho, passasse por alto a habitação dos hebreus.
Deveriam assar aquele mesmo cordeiro e comêlo à noite com
pães asmos e ervas amargas que representavam a amargura da escra-
vidão.
Ao comer a carne do animal, deveriam estar prontos para a
jornada, tendo os pés calçados e o cajado na mão.
Fizeram como o Senhor lhes instruíra e, naquela mesma noite,
o rei do Egito ordenou-lhes que deixassem o país. Pela manhã,
iniciaram a viagem rumo à terra prometida. Desde aquele dia, os
israelitas costumavam celebrar a Páscoa todos os anos, em memória
daquela noite em que foram libertados do jugo da servidão.
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Agora o povo se congregava em Jerusalém para comemorar o
evento. Cada família preparava um cordeiro que comiam acom-
panhado de ervas amargas, como seus antepassados no Egito, e
contavam aos filhos como Deus fora misericordioso com eles, liber-
tando-os da escravidão.
Chegara o tempo em que Jesus devia comemorar a festividade
com Seus discípulos e pediu a Pedro e a João que encontrassem um
lugar e preparassem a ceia da Páscoa.
Centenas de pessoas vinham a Jerusalém para a celebração e os
habitantes da cidade se dispunham a ceder um cômodo da casa para
os visitantes fazerem sua celebração.
O Salvador dissera a Pedro e a João que ao saírem pelas ruas
encontrariam um homem com um cântaro de água. Deveriam então
segui-lo até a casa em que entrasse e dizer ao dono da casa:
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