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Capítulo 8 — O mestre enviado de Deus
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“Considerai pois Aquele.”
“E o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai
da eternidade, Príncipe da paz.”
Isaías 9:6
.
No Mestre enviado de Deus, o Céu deu aos homens o que de
melhor e maior possuía. Aquele que tomara parte nos conselhos
do Altíssimo, que habitara no íntimo do santuário do Eterno, foi o
escolhido para, em pessoa, revelar à humanidade o conhecimento de
Deus.
Todo raio de luz divina que já atingiu o nosso mundo decaído, foi
comunicado por meio de Cristo. É Ele que tem falado por intermédio
de todos os que, em todos os tempos, têm declarado a Palavra de
Deus ao homem. Toda a excelência manifestada nas maiores e mais
nobres almas da Terra, era reflexo dEle. A pureza e beneficência
de José; a fé, mansidão, longanimidade de Moisés; a firmeza de
Elias, a nobre integridade e firmeza de Daniel, o ardor e sacrifício
próprio de Paulo, o poder mental e espiritual manifesto em todos
estes homens e em todos os outros que viveram sobre a Terra, não
foram senão centelhas procedentes do resplendor de Sua glória.
NEle se encontrara o perfeito ideal.
A fim de revelar este ideal como o único verdadeiro modelo
a ser atingido; a fim de mostrar o que todo ser humano poderia
tornar-se; o que mediante a habitação da divindade na humanidade
se tornaria todos os que O recebessem — para isso veio Cristo ao
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mundo. Veio para mostrar como os homens devem ser ensinados
conforme convém a filhos de Deus; como devem praticar na Terra
os princípios do Céu e viver a vida celestial.
O maior dom de Deus foi concedido a fim de satisfazer a maior
necessidade do homem. A luz apareceu quando as trevas do mundo
eram mais intensas. Por meio dos falsos ensinos, a mente dos homens
por muito tempo andara desviada de Deus. No sistema de educação
que então prevalecia, a filosofia humana havia tomado o lugar da
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