Página 129 - Testemunhos Seletos 2 (2008)

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Negócio e religião
As pessoas que estiverem empregadas em nossas diferentes insti-
tuições — casas publicadoras, colégios, sanatórios — devem manter
viva comunhão com Deus. Especialmente é muito importante que os
que estão à testa desses ramos da obra sejam homens que ponham
acima de tudo o reino de Deus e a sua justiça. Não serão aptos para
esses encargos de responsabilidade os que não tomarem conselho
com Deus, dando frutos para Sua glória. Devem adotar uma con-
duta que honre ao seu Criador, enobreça-os e seja uma bênção aos
semelhantes. Todos temos traços naturais que cumpre cultivar ou
reprimir, segundo se provarem um auxílio ou obstáculo em conseguir
o crescimento na graça e uma profunda experiência religiosa.
Os que estão empenhados na obra de Deus não poderão servir
em Sua causa de modo aceitável, a menos que façam o melhor
uso dos privilégios religiosos de que gozam. Somos como árvores
plantadas no jardim do Senhor; e Ele vem a nós buscar os frutos que
tem direito de esperar. Seus olhos pousam sobre cada um de nós, lê
nosso coração e conhece nossos caminhos. É esta uma perscrutação
solene, porque diz respeito ao nosso dever e à nossa sorte, e é levada
a efeito com grande interesse.
Que cada qual que tem encargos sagrados se proponha esta per-
gunta: “Como enfrentarei o olhar perscrutador de Deus? Porventura
meu coração está isento de toda a contaminação? ou se têm pro-
fanado os átrios do Seu templo, sendo invadidos por compradores
e vendilhões a ponto de não ficar lugar para Cristo?” O afã dos
negócios, se contínuo, faz esmorecer a espiritualidade e deixa a alma
vazia de Cristo. Quando os homens, embora professando a verdade,
levam dias sem se comunica
com Deus, são induzidos a atos es-
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tranhos e a tomar decisões que não estão de acordo com a vontade
divina. Nossos irmãos não agirão com segurança, deixando-se levar
por meros impulsos; isto não é estar unidos a Cristo, e proceder
de acordo com a Sua vontade. Incapazes, em tais condições, de re-
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Testimonies for the Church 5:422-429 (1885)
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