Página 328 - Testemunhos Seletos 2 (2008)

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A igreja remanescente não é Babilônia
Desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que,
em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz, e
não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por
Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito
enganados, e não trabalham em cooperação com Cristo. Aqueles
que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem
Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em
casa. Que eles se detenham e considerem qual é a mensagem que
deve ser pregada presentemente. Em vez de trabalhar com meios
divinos para preparar um povo que subsista no dia do Senhor, eles
se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos, que os
acusa dia e noite perante Deus. ...
Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do
mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído
e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando
ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra
ao qual Cristo confere Sua suprema consideração. O mundo é uma
oficina em que, pela cooperação de agentes humanos e divinos, Jesus
está, por Sua graça e divina misericórdia, fazendo experiências em
corações humanos.
Os anjos ficam admirados ao ver a transformação de caráter
efetuada nos que se entregam a Deus, e exprimem sua alegria em
cânticos de arrebatador louvor a Deus e ao Cordeiro. Eles vêem
os que por natureza são filhos da ira, convertidos, e tornando-se
cooperadores de Cristo na obra de atrair almas para Deus. Vêem os
que estavam em trevas tornando-se luzes a brilhar em meio da noite
moral desta geração ímpia
perversa. Vêem-nos preparar-se por
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uma experiência semelhante à de Cristo, a fim de sofrer com seu
Senhor, e ser depois participantes com Ele das glórias do Céu.
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Publicado primeiramente em
Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos,
36-62 (1893)
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