Página 366 - Testemunhos Seletos 2 (2008)

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A obra de temperança
Cumpre-nos, em nossa obra, dar mais atenção à reforma da
temperança. Todo dever que pede reforma, envolve arrependimento,
fé e obediência. Isto significa o erguimento da alma a uma vida
nova e mais nobre. Assim toda verdadeira reforma tem seu lugar
na obra da terceira mensagem angélica. A reforma da temperança
requer nossa especial atenção e apoio. Devemos, em nossas reuniões
campais, chamar a atenção para esta obra, tornando-a um assunto
vivo. Precisamos apresentar ao povo os princípios da verdadeira
temperança, e pedir assinaturas para o compromisso de temperança.
Importa dar cuidadosa atenção aos que se acham escravizados pelos
maus hábitos. Cumpre-nos levá-los à cruz de Cristo.
Nossas reuniões campais devem ter a cooperação de médicos.
Para isso requerem-se homens de sabedoria e são discernimento,
homens que respeitem o ministério da Palavra e não sejam vítimas
da incredulidade. Esses homens são os guardiões da saúde do povo,
e devem ser reconhecidos e respeitados. Eles devem dar instruções
ao povo no que respeita aos perigos da intemperança. Esse mal
terá de ser enfrentado mais ousadamente no futuro do que tem sido
no passado. Os ministros e os médicos devem salientar os males
da intemperança. Importa que ambos trabalhem no evangelho com
poder, condenando o pecado e exaltando a justiça. Os ministros e
médicos que não fazem apelos individuais ao povo, são remissos em
seu dever. Falham no cumprimento da obra que Deus lhes designou.
Há, noutras igrejas, cristãos que estão na defesa dos princípios
da temperança. Devemos buscar aproximar-nos desse
obreiros,
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abrindo caminho para que estejam conosco lado a lado. Devemos
convidar grandes homens, homens bons, para secundarem nossos
esforços em salvar o que se havia perdido.
Caso a obra de temperança fosse levada avante por nós como
foi iniciada trinta anos atrás; se em nossas reuniões campais ex-
puséssemos diante do povo os males da intemperança no comer e
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Testimonies for the Church 6:110, 111 (1900)
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