Página 394 - Testemunhos Seletos 2 (2008)

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Palavras de um instrutor celeste
Durante a noite, eu me achava em um grande grupo, em que o
espírito de todos os presentes estava sendo agitado com o assunto
da educação. Muitos apresentavam objeções a que se mudasse a
espécie da educação há tanto tempo em voga. Alguém, que de há
muito tem sido nosso instrutor, falava ao povo. Dizia: “O assunto da
educação deve interessar a todo o corpo de adventistas do sétimo dia.
As decisões referentes ao caráter de nossa obra escolar não devem
ser de todo deixadas aos diretores e professores.”
Alguns insistiam fortemente quanto ao estudo de autores incré-
dulos, e recomendavam os próprios livros condenados pelo Senhor
e que, portanto, não devem de maneira alguma ser sancionados.
Depois de muita conversa e discussão fervorosas, nosso Instrutor
adiantou-Se e, segurando livros que haviam sido defendidos com
ardor como sendo essenciais a uma educação mais elevada, disse:
“Achais nesses autores sentimentos e princípios que façam de todo
seguro colocá-los nas mãos dos alunos? O espírito humano é facil-
mente fascinado pelas mentiras de Satanás; e estas obras produzem
desinteresse pela contemplação da Palavra de Deus, a qual, caso
seja recebida e apreciada, assegurará vida eterna ao que a recebe.
Vós sois frutos do hábito, e deveis lembrar que os bons hábitos,
são bênçãos, tanto em seu efeito sobre vosso caráter, como em sua
influência para o bem nos outros; os maus hábitos, porém, uma vez
estabelecidos, exercem poder despótico, escravizando o espírito. Se
nunca houvésseis lido uma palavra nesses livros, estaríeis hoje in-
comparavelmente mais capazes de compreender aquele Livro que,
acima de todos os outros, é digno de ser estudado, e que dá as únicas
idéias corretas acerca da educação superior
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“O fato de haver sido costume introduzir esses autores entre
vossos compêndios, e que esse costume haja encanecido pelos anos,
não é nenhum argumento em seu favor. O longo uso não recomenda
necessariamente tais livros como livres de perigo ou essenciais.
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Testimonies for the Church 6:162-167 (1900)
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