Página 205 - Atos dos Ap

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Éfeso
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até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos,
e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam”.
Atos dos Apóstolos 19:11, 12
. Essas manifestações de poder sobre-
natural eram tão mais poderosas que as que já haviam sido antes
testemunhadas em Éfeso, e de tal caráter que as não podiam imitar
os habilidosos truques ou encantamentos de feiticeiros. Ao serem
esses milagres operados no nome de Jesus de Nazaré, tinha o povo
oportunidade de ver que o Deus do Céu era mais poderoso que os
mágicos adoradores da deusa Diana. Assim o Senhor exaltava Seu
servo, mesmo diante dos idólatras, incomparavelmente acima do
mais poderoso e favorecido dos mágicos.
Mas Aquele a quem estão sujeitos todos os espíritos do mal, e
sobre os quais dera a Seus servos autoridade, estava para levar maior
vergonha e ruína sobre os que desprezavam e profanavam Seu santo
nome. A feitiçaria havia sido proibida pela lei de Moisés, sob pena
de morte, embora de tempos em tempos houvesse sido praticada
secretamente por judeus apostatados. Ao tempo da visita de Paulo a
Éfeso, havia na cidade “alguns dos exorcistas judeus ambulantes”,
os quais vendo as maravilhas por ele operadas, “tentavam invocar
o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos”
Uma tentativa foi feita por “sete filhos de Ceva, judeu, principal
dos sacerdotes” Encontrando um homem possesso de demônio,
disseram-lhe: “Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega” Porém,
“o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo;
mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito
maligno, e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de
tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa”.
Atos dos
Apóstolos 19:13-16
.
Foi dada assim prova insofismável da santidade do nome de
Cristo, e do perigo que incorreriam os que invocassem esse nome
sem fé na divindade da missão do Salvador. “E caiu temor sobre
todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido”.
Atos dos
Apóstolos 19:17
.
Fatos que haviam sido previamente encobertos foram então tra-
zidos à luz. Ao aceitarem o cristianismo, alguns crentes não haviam
renunciado inteiramente as suas superstições. Ainda continuaram
em certa medida a praticar a magia. Agora, convictos de seu erro,
“muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando
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