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Atos dos Apóstolos
muitas cartas de instrução. Às vezes, trabalhava em seu ofício para
ganhar o pão de cada dia. Mas em todas as cansativas atividades
de sua vida, Paulo jamais perdeu de vista o grande propósito —
caminhar para o alvo da sua soberana vocação. Um alvo mantinha
ele firmemente diante de si — ser fiel Àquele que, às portas de
Damasco, Se lhe revelara. Desse alvo força alguma poderia desviá-
lo. Exaltar a cruz do Calvário — esse era o motivo dominante que lhe
inspirava as palavras e os atos. O grande propósito que constrangia
Paulo a prosseguir em face das durezas e dificuldades, deveria levar
cada obreiro cristão a consagrar-se inteiramente ao serviço de Deus.
Atrações mundanas se apresentarão para afastar sua atenção do
Salvador, mas ele deve prosseguir em direção ao alvo, mostrando
ao mundo, aos anjos e aos homens que a esperança de ver a face de
Deus compensa todos os esforços e sacrifícios que a concretização
dessa esperança requer.
Embora fosse um prisioneiro, Paulo não se desencorajava. Em
vez disso, uma nota de triunfo vibra através das cartas que escreveu
de Roma às igrejas. “Regozijai-vos sempre no Senhor”, escreveu aos
filipenses, “outra vez digo, regozijai-vos. [...] Não estejais inquietos
por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de
Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações
e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos,
tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. “O meu
Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades
em glória, por Cristo Jesus. [...] A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
seja com vós todos”.
Filipenses 4:4-9
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