A verdadeira educação
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árvore. Assim vê Ele as possibilidades em toda criatura humana.
Achamo-nos aqui para determinado fim. Deus nos deu o plano que
tem para nossa vida, e deseja que alcancemos a mais alta norma de
desenvolvimento.
Deseja que cresçamos constantemente em santidade, felicidade
e utilidade. Todos possuem aptidões que devem ser ensinados a con-
siderar sagrados dons, a apreciar como dotes do Senhor, e empregar
devidamente. Ele deseja que os jovens cultivem todas as faculdades
de seu ser, exercitando ativamente cada uma delas. Deseja que des-
frutem tudo que é útil e precioso nesta vida, que sejam bons e façam
o bem, depositando um tesouro celeste para a vida futura.
Devem ter a ambição de ser excelentes em tudo que é útil, ele-
vado e nobre. Contemplem eles a Cristo como o modelo segundo o
qual devem ser moldados. A santa ambição que Ele revelou em Sua
vida devem eles nutrir — a ambição de tornar o mundo melhor por
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eles nele terem vivido. Tal é a obra a que são chamados.
Amplo fundamento
— A mais elevada de todas as ciências é
a de salvar almas. A maior obra a que podem aspirar criaturas hu-
manas é a obra de atrair homens do pecado para a santidade. Para
a realização desta obra, é importante que sejam lançados sólidos
fundamentos. É necessária uma educação adequada — uma edu-
cação que exigirá dos pais e mestres tanta reflexão e esforço como
não requer a mera instrução. Pede-se mais alguma coisa além da
cultura do intelecto. A educação não se acha completa a menos que o
corpo, a mente e o coração se achem igualmente educados. O caráter
deve receber a devida disciplina, para seu inteiro e mais elevado
desenvolvimento. Todas as faculdades da mente e do corpo devem
ser desenvolvidas e devidamente exercitadas. É um dever cultivar e
exercitar toda aptidão que nos tornará mais eficientes como obreiros
de Deus.
A verdadeira educação inclui todo o ser. Ela ensina o devido
emprego do próprio eu. Habilita-nos a fazer o melhor uso do cére-
bro, ossos e músculos; do corpo, mente e coração. As faculdades do
espírito são as mais elevadas potências; têm de governar o reino do
corpo. Os apetites e paixões naturais devem ser sujeitos ao domínio
da consciência e das afeições espirituais. Cristo Se acha à testa da
humanidade, e Seu desígnio é conduzir-nos, em Seu serviço, a ele-